Escândalo no Fundeb: Operação desvenda desvio de R$ 50 milhões na educação do Maranhão
Escândalo: R$ 50 mi desviados do Fundeb no MA

Eis que o Maranhão acorda com mais um capítulo daquela novela que ninguém aguenta mais assistir: dinheiro público sumindo como mágica. Dessa vez, o alvo é sagrado — a educação.

A Polícia Civil, com aquele jeito maroto de quem já sabia de tudo há tempos, botou pra quebrar numa operação de tirar o fôlego. Não foi pouco não: R$ 50 milhões evaporaram do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Uma grana que devia estar construindo escolas, comprando livro, pagando professor... foi parar sabe-se lá onde.

Quem tá no olho do furacão?

Olha, a lista não é pequena. A Justiça autorizou um pacote de medidas contra 17 pessoas — e olha que a coisa tá só começando. Entre os alvos, tem:

  • Dois prefeitos (óbvio, né?)
  • Um ex-prefeito (porque o problema nunca acaba)
  • Secretários municipais (aqueles que deviam cuidar da merenda e do giz)
  • Empresários — ah, os empresários! — que supostamente facilitaram a dança das verbas

As buscas aconteceram em sete cidades diferentes. Imagina o rebuliço: Polícia Civil, Controladoria Geral do Estado, Ministério Público e até a força-tarefa do Gaeco entrando em ação feito filme de Hollywood — só que mais barato, esperamos.

O modus operandi? Clássico, mas sempre eficaz

Parece roteiro de filme antigo, mas ainda cola. Segundo as investigações — que já rolam desde o ano passado, diga-se —, a bandalheira funcionava assim:

  1. Prefeitura contratava serviços ou comprava materiais educacionais por valores superfaturados (traduzindo: pagava mais caro de propósito)
  2. Empresas «amigas» recebiam os pagamentos
  3. Uma parte do dinheiro voltava para os gestores públicos como propina — um retrocesso total, né?

E não foi de uma vez só. Os investigadores mapearam um esquema que se repetiu ao longo de 2023 e 2024, sugando recursos que eram pra chegar nas salas de aula. Que coisa, hein?

E as consequências? Bem, elas existem

Além das buscas e apreensões, a Justiça determinou o bloqueio de bens dos investigados — até R$ 50 milhões, claro, pra tentar reparar o estrago. Tem também proibição de contato entre os envolvidos (para não combinarem versões, né?) e afastamento de cargos públicos. Alô, afastamento!

E tem mais: o Tribunal de Justiça do Maranhão já determinou, em maio, o corte de repasses para 48 prefeituras por irregularidades no uso do Fundeb. Quer dizer, a casa estava pegando fogo faz tempo — e todo mundo fingia que não via a fumaça.

Pois é. Enquanto a gente discute se a merenda tá boa ou se falta lápis, tem gente que trata o cofre da educação como conta particular. O Maranhão merece mais — e as crianças, muito mais.