
E não é que o barco afundou com todo mundo ainda dentro? A Reag, aquela entidade que muita gente nem sabia que existia, mas que tem sua importância, viveu nesta terça-feira um daqueles dias que viram de ponta-cabeça a estrutura interna de uma organização.
Num movimento raro — do tipo que faz até o mais experiente dos jornalistas levantar a sobrancelha — todos os conselheiros consultivos simplesmente jogaram a toalha. Juntos. Num bloco só. Uma debandada que mais parece cena de filme do que fato real.
O que diabos aconteceu?
Pois é, a pergunta que não quer calar. As razões exatas? Bem, essas ficaram num campo nebuloso entre o oficial e o que circula nos corredores. Mas uma coisa é certa: quando um conselho inteiro cai fora, o recado é claro como água. Algo cheira mal, e não é peixe.
O órgão, que teoricamente deveria dar aquela segurada nas rédeas — oferecendo orientação estratégica e fiscalizando ações — simplesmente deixou de existir. Sumiu. Virou pó. E agora?
As consequências que ninguém quer encarar
Sem um conselho para dar pitacos, a Reag fica órfã de uma governança crítica. É como navegar no escuro, sem bússola. Tomadas de decisão importantes perdem um crivo valioso, e a transparência… bem, essa pode ser a primeira a caminhar pela prancha.
O mercado, claro, fica de orelha em pé. Investidores e parceiros torcem o nariz para instabilidade. E quem paga o pato? No final das contas, é o público que dependia dos serviços da entidade.
E agora, José?
O que vem pela frente é uma incógnita. Restaurar a confiança não é tarefa para um dia, nem para dois. Vai exigir mais do que um comunicado bem redigido. Será preciso uma reconstrução desde os alicerces, com mudanças profundas e, quem sabe, uma nova forma de fazer as coisas.
Uma coisa é inevitável: o episódio mancha a reputação da Reag. E mancha grande. Recuperar isso vai ser trabalho para meses, talvez anos. Enquanto isso, o prejuízo operacional e de imagem é imensurável.
O silêncio dos envolvidos — ah, o silêncio! — só aumenta a temperatura dos boatos. O que não foi dito parece ecoar mais alto do que qualquer nota oficial. E a gente fica aqui, na plateia, tentando juntar os cacos de uma história pela metade.
Uma coisa é certa: o conselho consultivo da Reag entrou para a história. Mas não pelo motivo que gostaria.