Conselheira tutelar de MG pode ser afastada por omitir antecedentes criminais
Conselheira tutelar de MG pode ser afastada por antecedentes

O Ministério Público de Minas Gerais está solicitando o afastamento imediato de uma conselheira tutelar após descobrir que ela omitiu seus antecedentes criminais ao se candidatar ao cargo. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (05/06).

O que aconteceu?

Segundo as investigações, a conselheira não declarou ter passagem pela polícia durante o processo seletivo para o Conselho Tutelar. A legislação brasileira proíbe que pessoas com histórico criminal ocupem cargos públicos que envolvam proteção a crianças e adolescentes.

Reação do MP

O promotor responsável pelo caso afirmou que "a omissão de informações relevantes fere os princípios da administração pública". O MP já protocolou o pedido de afastamento na Justiça.

Próximos passos

A conselheira terá direito à ampla defesa. Caso o pedido seja aceito, será convocada a suplente para assumir o cargo temporariamente. Especialistas em direito administrativo afirmam que, se comprovada a má-fé, ela poderá responder por improbidade administrativa.

Este caso reacende o debate sobre a necessidade de aprofundar as investigações de antecedentes em processos seletivos para cargos que lidam diretamente com populações vulneráveis.