Biomédico Suspeito de Fraude em Exames é Solto pela Justiça em MT — Entenda o Caso
Biomédico suspeito de fraude em exames é solto em MT

Numa reviravolta que deixou muita gente de queixo caído, a Justiça decidiu soltar o biomédico apontado como um dos responsáveis por uma rede de laboratórios em Mato Grosso suspeita de aplicar golpes em exames. A decisão saiu nesta quarta-feira (4), depois de uma operação que investiga possíveis fraudes em laudos médicos — algo que, convenhamos, mexe com a saúde e a confiança de qualquer um.

Não é brincadeira. Imagina você fazer um exame e descobrir que o resultado pode ter sido alterado? Pois é. A operação, batizada de “Hygeia” — aquela deusa grega da saúde, sabia? —, varreu pelo menos oito endereços só em Cuiabá e Várzea Grande. A Polícia Civil não perdoou: apreendeu documentos, celulares e até bloquearam bens dos investigados.

O biomédico, cujo nome a gente evita mencionar por questões legais (afinal, a Justiça já falou, né?), havia sido preso preventivamente na terça-feira (3). Mas veio o habeas corpus, e ele voltou para casa — ainda sob medidas cautelares, claro. A defesa dele comemora, diz que não há provas concretas. Já o Ministério Público alega que o sujeito é peça central num esquema que, pasmem, pode ter desviado milhões do SUS.

Mas como será que isso tudo funciona?

Pelo que apuraram as investigações — e olha, é coisa de cinema —, a tal rede de laboratórias estaria emitindo resultados falsos ou alterando valores reais. Tudo para garantir que planos de saúde e o próprio sistema público aceitassem cobranças indevidas. Suspeita-se até de que exames normais eram transformados em positivos para doenças sérias. Assustador, não?

E não para por aí: diz aí que o esquema ia além. Laudos com carimbo de profissionais que nem sabiam da existência dos pacientes? Sim, aconteceu. E mais: valores superfaturados, notas frias, tudo regado a um sistema de gestão suspeito que centralizava as fraudes.

Agora, com a soltura, o caso esfria? Nem tanto. A investigação segue firme. E o biomédico, mesmo em liberdade, terá que usar tornozeleira, não pode deixar o estado e ainda tem que responder ao processo — que, pela complexidade, promete dar pano pra manga.

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quantas pessoas podem ter sido impactadas por laudos adulterados? A polícia ainda não tem número fechado, mas acredita que sejam centenas, talvez milhares. E a gente fica aqui pensando: até quando?