
Parece que a Península Ibérica virou um forno a céu aberto. Enquanto você lê isso, bombeiros estão lá, suando a camisa — literalmente — pra conter chamas que parecem ter vida própria. O termômetro? Nem se fala: bateu nos 45°C em algumas regiões. E olha que não é exagero.
O que era difícil ficou quase impossível. Ventos caprichosos — daqueles que mudam de ideia a cada cinco minutos — espalham o fogo como se fosse brincadeira. E os pobres coitados dos combatentes? Trabalhando com equipamentos que pesam toneladas (ou pelo menos parece) sob um sol que derrete até asfalto.
O cenário tá feio — e piorando
Em Portugal, a situação é de "alerta máximo", como disse um comandante dos bombeiros — entre um gole d'água e outro. Já na Espanha, o governo acionou o plano de emergência. Traduzindo: tão jogando tudo que têm pra tentar segurar a bronca.
- Mais de 3.000 bombeiros mobilizados
- Áreas de floresta equivalentes a 20 mil campos de futebol já viraram cinza
- Populações inteiras sendo retiradas às pressas
E o pior? A previsão é de que o calor continue. "Tá complicado", resumiu um veterano de 20 anos de combate a incêndios — e quando um cara desses fala assim, é bom levar a sério.
O que explica essa loucura toda?
Meteorologistas — aqueles caras que nunca erram, só se enganam — apontam uma combinação perigosa:
- Massa de ar quente vinda do norte da África (obrigado, vizinho)
- Secura que faz até cacto pedir água
- Ventos que não ajudam em nada — pelo contrário
E tem mais: especialistas em clima (sim, os mesmos que alertam sobre mudanças climáticas há anos) dizem que isso pode ser só o começo. "Verões vão ficar cada vez mais extremos", avisam. Mas quem é que ouve, né?
Enquanto isso, nas redes sociais, imagens apocalípticas: céu vermelho, animais fugindo, e aquela sensação de "cadê o fim do mundo marcado no calendário?". Difícil não pensar que a natureza tá passando a conta — e com juros.