
Não era um dia comum na Lagoa Rodrigo de Freitas. O que começou como uma manhã tranquila — aquela brisa fresca, os remadores cortando a água — virou um cenário de perplexidade. Por volta das 10h, um chamado interrompeu a rotina dos bombeiros: algo sinistro flutuava perto da margem.
"A princípio, pensei que fosse um saco plástico", contou um dos socorristas, que preferiu não se identificar. Mas não era. Era um corpo, já sem vida, boiando entre as águas escuras da lagoa. Ninguém sabe ao certo há quanto tempo estava ali. Horas? Dias? O silêncio dos presentes dizia mais do que palavras.
O que se sabe até agora?
A Polícia Civil chegou rapidamente, isolou a área e iniciou os procedimentos de praxe. Nada de documentos, nada de pistas óbvias — só o mistério, espesso como o ar úmido do Rio em julho. O IML (Instituto Médico Legal) foi acionado para remover o corpo e tentar desvendar a identidade da vítima. Será um caso de acidente? Algo mais sombrio? Até agora, só especulações.
Moradores da Zona Sul, acostumados com o vai e vem turístico da lagoa, ficaram chocados. "Isso aqui é sempre tão tranquilo", comentou uma senhora que caminhava com seu cachorro. "Dá medo pensar que algo assim aconteceu tão perto."
E agora?
Enquanto os peritos trabalham, a lagoa segue sua rotina — mas com um clima diferente. Aquele tipo de silêncio que gruda na pele. As autoridades prometem mais informações em breve, mas, por enquanto, o caso permanece envolto em dúvidas. Uma coisa é certa: o Rio acordou hoje com uma história que ninguém esperava.