Tragédia em SC: Após 2 Meses de Busca, Corpo de Jovem Desaparecida é Encontrado em Rio
Corpo de jovem desaparecida em SC é encontrado em rio

Era uma tarde como qualquer outra em São José do Cerrito até que o silêncio tomou conta. Dois meses. Sessenta longos dias de uma angústia que parecia não ter fim para a família de Jheniffer Marques da Silva, uma jovem de apenas 22 anos cujo sumiço, no último 8 de maio, deixou uma ferida aberta na comunidade.

Até que nesta terça-feira (9), o rio Caveiras — que serpenteia pela região — devolveu o que havia levado. O corpo de Jheniffer foi encontrado, e a notícia, ainda que esperada por muitos, caiu como uma pá de cal sobre os que ainda nourriam um fio de esperança.

Nada de acidente. A Polícia Civil já adianta: tratava-se de um afogamento, mas as circunstâncias que levaram a jovem até as águas do rio ainda são um quebra-cabeça sendo montado peça por peça. O IML de Lages confirmou a identidade. A família, é claro, foi avisada. Imagino o alívio amargo de finalmente saber, mesclado com a dor irreparável da confirmação.

O Desaparecimento que Abalou o Interior

Tudo começou naquela segunda-feira, logo depois do meio-dia. Jheniffer saiu de casa — e simplesmente não voltou. O desespero da família foi imediato. Boletins de ocorrência, buscas, apelos nas redes sociais… aquele protocolo doloroso que tantas famílias brasileiras infelizmente já conhecem.

As investigações, lideradas pelo delegado Rafael Martins, seguiram pistas. Um carro foi apreendido. Duas pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos. Algo me diz que a história é mais complexa do que um simples tropeço à beira do rio. A polícia não soltou muitos detalhes, mas o fato de terem prendido gente indica que talvez não tenha sido um acidente tão trivial assim, não é?

O que se sabe é que o corpo foi localizado a cerca de 15 quilômetros de onde ela foi vista por última vez. Uma distância considerável. O rio levou, mas a verdade — essa ainda está presa nas correntezas das especulações.

O que Vem Por Aí?

Agora, o laudo do IML é a peça-chave. Vai detalhar as causas exatas da morte e, quem sabe, jogar luz sobre o que realmente aconteceu naquele dia. Enquanto isso, a polícia continua no pé. As duas pessoas detidas já foram liberadas, mas continuam no radar das investigações. Algo me cheira que esse caso ainda vai dar muito o que falar.

Uma vida interrompida aos 22 anos. Uma família destruída. E uma comunidade que se pergunta, mais uma vez, como coisas assim ainda acontecem. Santa Catarina chora. E a gente fica aqui, pensando no tanto que ainda precisa ser feito para que histórias como a da Jheniffer deixem de ser apenas… história.