
O Brasil registrou um recorde histórico de protestos relacionados a dívidas condominiais em 2025, segundo dados do Jornal Nacional. O número de manifestações aumentou 45% em comparação com o ano anterior, refletindo a insatisfação crescente dos moradores com cobranças abusivas e serviços precários.
O que está por trás dos protestos?
Especialistas apontam três fatores principais para a explosão de reclamações:
- Aumentos acima da inflação: Muitos condomínios reajustaram taxas em percentuais que chegam a 30%, enquanto a inflação acumulada não passa de 6%.
- Falta de transparência: Síndicos não apresentam planilhas detalhadas de gastos, levantando suspeitas sobre a destinação dos recursos.
- Serviços de má qualidade: Moradores reclamam da redução na frequência de limpeza, manutenção predial negligenciada e insegurança.
Como se proteger?
A advogada especialista em direito condominial, Ana Beatriz Rocha, recomenda:
- Solicitar a prestação de contas detalhada mensalmente
- Convocar assembleias extraordinárias para discutir aumentos
- Verificar a legalidade das cobranças no Código Civil
- Formar comissões de moradores para fiscalizar os gastos
O fenômeno tem sido especialmente intenso em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde os valores condominiais atingiram patamares exorbitantes.