Era pra ser mais um domingo qualquer. O sol batia forte no asfalto, típico agosto no sul da Bahia, quando o garoto de 16 anos pegou sua bike e saiu pra dar uma volta pelo bairro. Só que dessa vez, o almoço em família ficou esfriando no prato — e o adolescente nunca mais voltou.
Três dias se passaram. Três noites de insônia pra dona Maria, que não tira o celular da mão esperando qualquer notícia do filho caçula. "Ele não faria isso", repete a mãe, entre um gole de café requentado e outro. "Nunca sumiu assim, nem pra casa dos amigos."
O que se sabe até agora
Segundo o boletim de ocorrência registrado na delegacia mais próxima:
- O rapaz saiu por volta das 10h da manhã
- Vestia bermuda azul e camiseta branca
- Levaram a bicicleta vermelha — presente de aniversário do ano passado
Moradores da região contam ter visto o adolescente pedalando em direção à estrada vicinal. Depois disso? Silêncio. Nem os cachorros latiram.
Buscas a todo vapor
Polícia Civil, bombeiros e até voluntários da cidade vizinha se juntaram nas buscas. Reviraram mato, perguntaram em cada vendinha do caminho, checaram câmeras de segurança (as poucas que funcionam na região). Nada.
"Tá todo mundo com o coração na mão", desabafa o tio do garoto, enquanto ajuda a distribuir panfletos no posto de gasolina. "A gente só quer ele de volta, seja como for."
O caso lembra outros desaparecimentos misteriosos na região — aqueles que a gente lê no jornal e torce pra ter final feliz. Só que dessa vez, a história é aqui do lado.
