
Imagine a cena: crianças correndo para o banheiro, tontas, com náuseas e aquele mal-estar que deixa qualquer pai de cabelo em pé. Foi exatamente isso que transformou uma terça-feira comum no Colégio Anglo em Osasco num verdadeiro pesadelo.
Trinta e três alunos – sim, você leu direito – começaram a passar mal de repente. E o pior? Tudo indica que a causa foi uma dedetização realizada no local. Que absurdo, não?
O que exatamente aconteceu?
Por volta das 9h da manhã, o clima leve da sala de aula virou de cabeça para baixo. Primeiro foram queixas de tontura. Depois, náuseas. Alguns estudantes chegaram a vomitar. A diretoria, é claro, entrou em modo crise total.
Funcionários da escola não perderam tempo – ligaram para o SAMU na hora. Os bombeiros também aparecer rápido. E os alunos? Foram levados para o Hospital Municipal Antônio Giglio. Felizmente, a maioria dos casos era leve. Mas ainda assim, que susto!
E a tal dedetização?
Aqui é que a coisa fica complicada. A escola confirmou que havia feito uma aplicação de produtos químicos no domingo anterior. Dois dias antes do incidente! Será que foi mesmo isso?
A Vigilância Sanitária já está com as investigações a todo vapor. Eles coletaram amostras do ar dentro da escola e mandaram para análise. A prefeitura de Osasco emitiu um comunicado – dizem que tão acompanhando de perto a situação.
E as crianças?
Até as 16h, 26 alunos já tinham recebido alta. Sete ainda permaneciam sob observação, mas sem risco de vida. Ufa! A Secretaria Municipal de Educação tá acompanhando tudo, obviamente.
O mais importante? Nenhuma das crianças intoxicadas corre perigo. Mas convenhamos – um episódio desses deixa marcas. E não tô falando só das físicas.
O Colégio Anglo se pronunciou também. Disse que seguiu todos os protocolos de segurança da empresa responsável pela dedetização. Mas a pergunta que fica é: protocolos são mesmo suficientes quando se trata da saúde de nossas crianças?
Enquanto as investigações correm, uma coisa é certa: pais e responsáveis estão de olho. E com razão. A gente espera que situações como essa não se repitam – em Osasco ou em qualquer lugar do país.