
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou um relatório alarmante sobre a Voepass, companhia aérea regional. Segundo a investigação, mais de 26 mil voos foram realizados com aeronaves que não passaram por manutenção adequada após o acidente ocorrido em Vinhedo, que resultou em vítimas fatais.
O caso ganhou repercussão após a Anac identificar irregularidades nos procedimentos de segurança da empresa. As falhas incluem desde a falta de revisões periódicas até o descumprimento de normas técnicas essenciais para a operação segura das aeronaves.
Detalhes da investigação
A Anac destacou que as irregularidades foram detectadas durante auditorias realizadas nos últimos meses. Entre os problemas encontrados estão:
- Falta de registros completos de manutenção
- Uso de peças não homologadas
- Ignorar alertas de sistemas de monitoramento
O relatório também aponta que a empresa continuou operando voos comerciais mesmo após o acidente em Vinhedo, sem realizar as devidas correções nos sistemas das aeronaves envolvidas.
Impacto na segurança aérea
Especialistas em aviação afirmam que as falhas detectadas colocaram em risco a vida de passageiros e tripulantes. "São práticas inadmissíveis em um setor onde a segurança deve ser absoluta", declarou um representante da Anac.
A Voepass já se manifestou sobre o caso, afirmando que está colaborando com as investigações e implementando medidas corretivas. No entanto, a Anac já sinalizou que pode aplicar multas pesadas e até mesmo suspender a licença de operação da companhia.