
Já se passou um ano desde que o voo da Voepass, que saía de Ribeirão Preto com destino a São Paulo, terminou em tragédia. O que parecia ser mais uma rotina nos céus do interior paulista virou um pesadelo — e as investigações recentes mostram que, talvez, tudo poderia ter sido evitado.
Segundo fontes próximas ao caso, a aeronave apresentava problemas técnicos ignorados pela equipe de manutenção. "Era como dirigir um carro com o motor fazendo barulho estranho e só dar de ombros", comparou um especialista que preferiu não se identificar.
O dia que ninguém esquece
Era uma manhã de céu claro, daquelas que enganam. Os passageiros embarcaram sem saber que estavam entrando em uma rota sem volta. Minutos depois da decolagem, o avião começou a perder altitude de forma brusca — e o resto, bem, o resto virou notícia nacional.
Os relatórios técnicos, que só agora vieram à tona, apontam:
- Falhas nos sistemas de navegação
- Procedimentos de segurança negligenciados
- Pressão por cumprir horários a qualquer custo
Não é difícil imaginar o desespero daqueles últimos instantes. A torre de controle tentou ajudar, mas era tarde demais. O que restou foi silêncio no rádio e uma cratera aberta no meio do canavial.
As perguntas que ficaram
Por que os alertas foram ignorados? Quem deu o aval para aquela aeronave decolar? As famílias das vítimas — essas sim, elas não têm dúvidas — sabem que alguém falhou feio. E agora, com as novas revelações, a justiça pode finalmente começar a responder.
Enquanto isso, a Voepass segue operando, mas ninguém no interior de São Paulo embarca sem lembrar daquele dia. O medo virou passageiro clandestino em todos os voos da região.