Era uma tarde como qualquer outra em Vinhedo, até que o céu desabou. Literalmente. Em 81 segundos que pareceram uma eternidade, um avião comercial se transformou em um pesadelo a céu aberto — e agora, anos depois, aqueles momentos de puro terror ganham luz em um documentário que promete revirar estômagos.
O G1 conseguiu acesso exclusivo a áudios até então guardados a sete chaves. São vozes tremulas, decisões tomadas em frações de segundo e o desespero que antecedeu o impacto. "Parece que o motor... não, não pode ser..." — esse trecho, em particular, arrepia até os mais experientes na aviação.
O que realmente aconteceu naquela tarde?
Especialistas divergem. Alguns apontam para falha mecânica, outros falam em erro humano — o documentário, porém, traz uma terceira possibilidade que deixou até os investigadores de cabelo em pé. Sem spoilers, mas prepare-se: não é o que você imagina.
Entre os depoimentos mais marcantes está o de um sobrevivente que, incrivelmente, lembra de cada segundo:
- "Primeiro veio um barulho que parecia o fim do mundo"
- "Depois, um silêncio assustador — como se o tempo tivesse parado"
- "E então... bem, o que veio depois ninguém deveria passar"
Os produtores garimparam por meses nos arquivos da ANAC e conseguiram imagens que mostram o avião — intacto — minutos antes da decolagem. A ironia? Parecia o voo mais rotineiro possível.
Lições que custaram vidas
O que mudou na aviação brasileira depois dessa tragédia? Muito — e ao mesmo tempo, quase nada. Enquanto novas regulamentações surgiram, especialistas reclamam que "o sistema ainda joga roleta russa com passageiros". Forte? Sim. Mas depois de ouvir os áudios, você pode acabar concordando.
O documentário estreia nesta quarta no G1, com um bônus: depoimento inédito do controlador de voo que acompanhou tudo — e carrega o peso até hoje. "Às vezes acordo gritando", confessa ele, em um momento que define todo o peso daqueles 81 segundos.
