Tragédia no céu: Jovem piloto de RO morre em queda de avião em MT ao perseguir sonho na aviação agrícola
Piloto de RO morre em queda de avião agrícola em MT

Era para ser apenas mais um voo de rotina — aqueles que ele tanto amava desde os primeiros dias na escola de aviação. Mas o destino, como um passageiro indesejado, decidiu outra coisa. Na última quinta-feira (7), o céu de Mato Grosso ficou mais pesado com a notícia que ninguém queria ouvir: um avião agrícola caiu, levando consigo a vida de um jovem piloto de Rondônia que mal começara a escrever sua história nos ares.

"Ele tinha aquele brilho nos olhos quando falava de voar", lembra um colega de turma, que prefere não se identificar. Recém-saído da academia, o piloto — cujo nome a família pediu para não divulgar ainda — sonhava em trabalhar com pulverização agrícola. "Queria ver o Brasil de cima, ajudar no agronegócio", contou um tio, entre lágrimas.

O que se sabe sobre o acidente

Segundo relatos preliminares (e aqui a coisa fica meio nebulosa), a aeronave caiu numa região rural próxima a Cuiabá. Testemunhas ouvidas pela polícia disseram ter ouvido um barulho estranho antes do impacto — algo entre um estalo e um ronco abafado. O que exatamente aconteceu? Bom, isso os peritos ainda vão ter que desvendar.

  • Avião modelo agrícola, usado para pulverização
  • Queda ocorreu por volta das 10h da manhã
  • Não havia outros ocupantes na aeronave

Curiosamente — ou tragicamente —, o jovem tinha acabado de completar seu primeiro mês trabalhando na área. "Mal tinha começado e já mostrava talento", lamenta um instrutor da escola onde se formou. A família, natural de Porto Velho, agora se prepara para o pior tipo de viagem: trazer de volta o filho que saíra cheio de planos.

O sonho interrompido

Na aviação agrícola, os riscos são como nuvens carregadas — sempre presentes, mas muitas vezes ignoradas em nome da paixão. O setor, vital para o agronegócio brasileiro, perdeu mais um talento promissor. E olha que não é pouca coisa: o Brasil tem uma das maiores frotas agrícolas do mundo, com cerca de 2.300 aviões desse tipo.

Nas redes sociais, colegas de profissão se despedem com mensagens que misturam dor e admiração. "Voou alto demais, mesmo por pouco tempo", escreveu um. Outro lembrou: "O céu ganhou mais um anjo, mas a terra perdeu um grande profissional".

Enquanto isso, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já iniciou as investigações. Mas sabe como é — essas coisas levam tempo, e a família precisa de respostas que talvez nunca venham. Uma coisa é certa: o sonho de voar, esse ninguém pode tirar dele.