Aeroporto da Pampulha lidera ranking de aviação executiva no Brasil — veja os motivos!
Pampulha: o aeroporto campeão de voos executivos no Brasil

Não é novidade para quem acompanha o setor aéreo, mas agora os números confirmam: o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, deixou os concorrentes no chinelo quando o assunto é aviação executiva. Segundo dados fresquinhos — e que causaram frisson entre os especialistas —, o terminal mineiro bateu recorde absoluto no primeiro semestre de 2025.

Enquanto outros aeroportos patinam na retomada pós-pandemia, o Carlos Drummond de Andrade (aquele nome pomposo que ninguém usa no dia a dia) virou a menina dos olhos dos donos de jatinhos. E olha que a concorrência não é pouca: estamos falando de um país continental com dezenas de aeroportos disputando essa fatia do bolo.

Os números que impressionam

Parece exagero, mas não é: foram 6.842 operações de aeronaves executivas só nos primeiros seis meses do ano. Isso dá uma média assustadora de quase 40 decolagens e pousos por dia — mais que o dobro do segundo colocado, o aeroporto de São Paulo/Congonhas.

E por que tanto movimento? A localização estratégica explica parte do fenômeno. "Belo Horizonte fica no meio do caminho entre Rio e Brasília, os dois maiores polos de negócios do país", explica o especialista em logística aérea Marcelo Faria, enquanto ajusta os óculos. "Mas tem mais: a estrutura do aeroporto é perfeita para quem quer entrar e sair rápido, sem burocracia."

O segredo está nos detalhes

  • Pista curta? Sim, mas suficiente para a maioria dos jatos executivos
  • Taxas aeroportuárias até 30% mais baratas que Congonhas
  • Tempo médio de espera na alfândega: menos de 15 minutos (um sonho!)

Não à toa, as empresas de táxi aéreo estão fazendo a festa. "A demanda explodiu depois da pandemia", conta a empresária Luísa Mendonça, enquanto mostra o hangar lotado. "Executivo hoje prefere voar direto pra Pampulha e pegar helicóptero pro destino final."

E tem mais: o aeroporto virou ponto de parada obrigatório para quem vai ao Mineirão ver jogos do Galo ou do Cruzeiro. "Dá pra sair de São Paulo às 17h e chegar no estádio antes do apito inicial", brinca o piloto Rogério Santos, veterano de mais de 2.000 horas de voo na região.

Mas nem tudo são flores. Os moradores reclamam do barulho — principalmente à noite. "Parece um enxame de abelhas raivosas", protesta a aposentada Maria das Graças, que vive há 40 anos no bairro. A administração promete medidas, mas ninguém segura o crescimento da aviação executiva. Pelo visto, o título de campeão veio pra ficar.