Quem diria, hein? Depois de um hiato que parecia interminável — quatro anos pra ser exato — a Gol finalmente decidiu religar os céus entre Brasil e Venezuela. A partir de 8 de agosto, os voos diretos entre São Paulo (GRU) e Caracas (CCS) voltam a ser realidade. E olha, não é só um reaquecimento de rotas: é um sinal claro de que o mercado está respirando aliviado.
Detalhes que você não pode perder
Três vezes por semana. É essa a frequência inicial dos voos, todas as terças, quintas e sábados. O Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros, vai cruzar os céus como um verdadeiro mensageiro da retomada. E os preços? Bem, ainda não é aquela pechincha — mas quem já tentou comprar passagem em tempos de seca sabe que qualquer oferta é lucro.
Ah, e tem mais: a Gol não está sozinha nessa. A Latam já tinha retomado seus voos em abril, e agora as duas companhias vão dividir o bolo. Será que os preços vão cair? Difícil dizer, mas a concorrência nunca fez mal a ninguém.
Por que isso importa?
Além do óbvio — porque convenhamos, ninguém merece escalas intermináveis — essa retomada é um termômetro econômico. Quando as companhias aéreas voltam a apostar em uma rota, é porque enxergam demanda. E demanda significa... exatamente: reaquecimento nas relações comerciais e turísticas.
Os venezuelanos no Brasil — e são muitos — certamente estão comemorando. Afinal, visitar a família vai ficar bem menos complicado. E para os brasileiros? Bom, Caracas pode não ser o destino turístico mais óbvio, mas tem seus encantos. Quem já foi sabe que a cidade surpreende.
Resta saber se outras companhias vão seguir o exemplo. A Avianca, por enquanto, mantém silêncio. Mas no mundo da aviação, quando uma dá o primeiro passo, as outras costumam seguir.
