
Um ex-funcionário da Voepass — que preferiu não se identificar por medo de represálias — jogou uma bomba no colo da aviação brasileira. Segundo ele, uma falha técnica crítica foi varrida para debaixo do tapete antes do voo que terminou em tragédia, deixando 62 mortos em São Paulo.
"Sabiam do problema, mas decidiram ignorar", soltou o ex-funcionário, com a voz embargada. O detalhe arrepiante? A pane não era exatamente novidade — vinha se repetindo há semanas, segundo relatos internos.
O que deu errado?
Entre cafés requentados e planilhas esquecidas em gavetas, a verdade começou a vazar:
- Os sistemas de navegação apresentavam "comportamento errático" dias antes do acidente
- Relatórios técnicos sumiram misteriosamente após o voo fatídico
- Pilotos reclamaram, mas foram ignorados com promessas vagas de manutenção
Não é de hoje que a pressão por lucros na aviação regional colide com a segurança — e dessa vez, o estrago foi irreparável. Enquanto isso, famílias choram seus mortos e especialistas questionam: "Até quando vamos brincar de roleta russa com vidas humanas?"
O silêncio que fala volumes
A Voepass — aquela mesma que costuma aparecer em propagandas sorridentes — agora se esconde atrás de comunicados genéricos. Nenhum mea-culpa, nenhum nome de responsável, só o velho "estamos apurando" que já conhecemos de cor.
Enquanto isso, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) parece mais perdida que cego em tiroteio. Prometeram investigar, mas todo mundo sabe como essas histórias costumam terminar: com processos que se arrastam por anos e punições que nunca chegam.
Uma coisa é certa — essa tragédia vai deixar marcas mais profundas que o asfalto rachado do aeroporto. E você, acha que vamos aprender alguma lição dessa vez? Ou é só mais um capítulo na longa novela da negligência brasileira?