
Era pra ser uma noite como qualquer outra em Jales, mas o destino pregou uma peça cruel. Por volta das 22h30 de terça-feira, algo terrível aconteceu na Rua 7, no Jardim São Cristóvão — um homem de 42 anos foi encontrado caído na calçada, completamente imóvel.
Quem passava pelo local nem queria acreditar no que via. Alguém — não se sabe quem — teve a presença de espírito de ligar para o Samu. Os paramédicos chegaram rapidamente, mas a cena que encontraram era desoladora: o homem já não respondia a estímulos, com sinais claros de um possível traumatismo craniano.
Não, isso não é daquelas séries de TV onde tudo se resolve em 50 minutos. Era a vida real, dura e implacável. Eles tentaram de tudo, cada protocolo, cada procedimento — mas não havia mais o que fazer. O corpo foi levado para o IML de Jales, onde peritos vão tentar desvendar o que realmente aconteceu naquela calçada mal-iluminada.
A Polícia Militar registrou o ocorrido como um atendimento de natureza morte. Agora começa a parte mais complicada: descobrir como ele foi parar ali. Terá sido um acidente? Uma briga? Um mal súbito? As investigações estão só no começo, e ninguém arrisca palpites.
O que sabemos até agora é pouco, muito pouco. Homem, 42 anos, vida interrompida de forma abrupta e violenta. A cidade não é grande, e notícias assim correm rápido — todo mundo conhece alguém que conhece alguém. O clima é de apreensão, daquela sensação incômoda de "poderia ter sido comigo".
Enquanto a família chora a perda inexplicável, a pergunta que fica é: quantas calçadas perigosas existem por aí, esperando pelo próximo tropeço fatal? Às vezes a morte chega sem avisar, num simples desequilíbrio, num momento de distração. E o que sobra é o silêncio — e a dor de quem fica.