Imagine estar sentado confortavelmente no avião, ansioso pela viagem, quando de repente — BANG! — um impacto seco ecoa pela fuselagem. Foi exatamente isso que aconteceu com passageiros do voo que saía de Maceió rumo a São José do Rio Preto nesta terça-feira (22).
"Parecia que tinham batido com um martelo gigante no avião", relatou um passageiro que preferiu não se identificar. "Todo mundo ficou em silêncio por uns segundos, depois começaram os murmúrios preocupados."
O momento do impacto
A colisão ocorreu durante a decolagem, fase crítica de qualquer voo. Segundo relatos, a ave — provavelmente um urubu, pelo tamanho do impacto — atingiu a parte frontal da aeronave. A turbina emitiu um ruído diferente por alguns instantes, mas felizmente continuou funcionando.
Os comissários de bordo, treinados para essas situações, mantiveram a calma e tranquilizaram os passageiros. "Eles foram impecáveis", elogiou outro viajante. "Explicaram que era comum e que tudo estava sob controle."
Procedimentos de segurança
Mesmo sendo considerado um incidente rotineiro na aviação, a tripulação seguiu todos os protocolos:
- Verificação imediata dos sistemas da aeronave
- Comunicação com a torre de controle
- Inspeção visual por parte da equipe técnica após o pouso
Curiosamente, esse tipo de ocorrência é mais comum do que se imagina. Só no ano passado, mais de 2.000 casos foram registrados no Brasil. Mas calma — a engenharia aeronáutica já prevê esses eventos, com testes rigorosos que simulam colisões muito mais graves.
Efeitos psicológicos
O que mais chama atenção é como as pessoas reagem diferente. Enquanto alguns riram da situação depois do susto inicial, outros passageiros ficaram visivelmente abalados. "Eu nunca tinha pensado nesse risco", confessou uma jovem que viajava pela primeira vez de avião.
Especialistas explicam que o barulho da colisão — descrito como "seco e metálico" por vários passageiros — é o que mais causa apreensão. A mente humana tende a associar sons abruptos a situações de perigo, mesmo quando não há risco real.
No final, o voo seguiu normalmente após a checagem dos sistemas, chegando a São José do Rio Preto com apenas 15 minutos de atraso. Mas deixou uma lição: na aviação, até os imprevistos mais assustadores são, na maioria das vezes, apenas sustos passageiros.
