
Em 12 de novembro de 1996, o céu sobre Charkhi Dadri, na Índia, tornou-se palco da colisão aérea mais mortal da história. Dois aviões — um Boeing 747 da Saudi Arabian Airlines e um Ilyushin Il-76 da Kazakhstan Airlines — colidiram em pleno voo, resultando na morte de todas as 349 pessoas a bordo.
Uma sequência de falhas catastróficas
O acidente foi resultado de uma série de erros humanos e técnicos. Entre os principais fatores estão:
- Falha na comunicação: Os pilotos do Il-76 não dominavam adequadamente o inglês, língua padrão na aviação.
- Problemas no controle de tráfego aéreo: Os controladores não conseguiram manter a separação adequada entre as aeronaves.
- Equipamentos obsoletos: O sistema de radar não permitia a visualização precisa da altitude das aeronaves.
O momento do impacto
Testemunhas no solo relataram ter visto uma enorme bola de fogo no céu quando os aviões colidiram. O Boeing 747 se partiu ao meio, enquanto o Il-76 perdeu completamente sua cauda. Os destroços se espalharam por uma área de 10 quilômetros quadrados.
Mudanças na aviação mundial
Esta tragédia levou a importantes mudanças na indústria da aviação:
- Padronização mais rigorosa do uso do inglês na comunicação aérea
- Melhorias nos sistemas de controle de tráfego aéreo
- Revisão dos protocolos de separação entre aeronaves
O desastre de Charkhi Dadri permanece como um marco sombrio na história da aviação, servindo como lembrete constante da importância dos procedimentos de segurança.