
Imagine estar a 10 mil metros de altura quando, de repente, um cheiro de plástico queimado invade a cabine. Foi exatamente o susto que passageiros do voo KLM 792 viveram nesta terça-feira (5) — e olha que o drama começou antes mesmo do avião decolar direito.
O causador do rebuliço? Um inocente (ou nem tanto) carregador de celular que resolveu virar pirotecnia particular. Segundo relatos, o equipamento simplesmente entrou em combustão na bagagem de mão, criando uma cena digna de filme de ação.
O que exatamente aconteceu?
A aeronave, que saía do Aeroporto de Guarulhos rumo a Amsterdã, ainda estava no processo de decolagem quando:
- Um passageiro notou fumaça saindo de sua bagagem
- A equipe de bordo agiu rapidamente com extintores
- O comandante decidiu retornar ao portão para avaliação técnica
"Foi coisa de segundos", contou um passageiro que preferiu não se identificar. "Um minuto tudo normal, no outro o cheiro de queimado tomou a cabine inteira — pensei até que fosse algum problema elétrico do avião."
Lições que voam alto
Especialistas em segurança aérea destacam que esse tipo de incidente — mais comum do que se imagina — serve de alerta:
- Evite carregadores "genéricos" ou de procedência duvidosa
- Nunca deixe dispositivos carregando sem supervisão
- Em voos, mantenha equipamentos eletrônicos em locais arejados
Curiosamente, a KLM nem precisou trocar de aeronave — após uma inspeção relâmpago (e a remoção do carregador pirómano), o voo seguiu normalmente com apenas 1h30 de atraso. Sortudos, hein?
E aí, vai pensar duas vezes antes de comprar aquele carregador baratinho na próxima? A gente, pelo menos, já está revistando todos os nossos...