Imagine estar a 10 mil metros de altura quando, de repente, um cheiro de queimado invade a cabine. Foi exatamente isso que aconteceu com os passageiros de um voo entre São Paulo e Amsterdã nesta terça-feira (5). Um carregador portátil — desses que a gente leva pra todo lado — resolveu dar show pirotécnico sem aviso prévio.
Segundo relatos, o aparelho começou a soltar fumaça densa perto dos assentos da classe econômica. "Parecia um pequeno dragão dormindo no bolso do assento", brincou um comissário de bordo depois do susto. A verdade? Nada engraçada. Baterias de lítio, quando decidem falhar, não fazem cerimônia.
O caos a 35 mil pés
Em questão de segundos:
- Luzes de emergência piscando feito árvore de Natal
- Pessoas tossindo — aquela tosse nervosa de quem não sabe se corre ou se esconde
- Comissários correndo com extintores como se fossem super-heróis de plantão
Um passageiro, que pediu pra não ser identificado (óbvio), contou que viu "faíscas saindo como fogos de artifício mal comportados". Outros relataram que a fumaça tomou conta tão rápido que parecia cena de filme — daqueles ruins, com efeitos especiais duvidosos.
E a tripulação?
Ah, esses anjos da cabine merecem medalha! Em menos tempo que você leva pra decidir entre frango ou massa, eles:
- Isolaram a área
- Removeram o dispositivo fumegante
- Acionaram protocolos de segurança como se fosse rotina (mas a gente sabe que não é)
O voo seguiu normalmente — se é que dá pra chamar de normal uma situação dessas. Aterrissagem sem novidades em solo holandês, mas com uma história pra contar nos grupos de WhatsApp.
Moral da história? Se seu carregador já dá sinais de cansaço (aquele superaquecimento chato), talvez seja hora de aposentá-lo antes que ele decida se aposentar no meio do seu voo transatlântico.
