
Imagine estar a milhares de metros no ar quando, de repente, aquela sensação de normalidade se esvai junto com o ar da cabine. Foi exatamente isso que aconteceu com os passageiros do voo da Azul que decolou de Vitória com destino ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (14).
Por volta das 10h30, segundo relatos, a aeronave — um Embraer 195 — começou a apresentar problemas. "De uma hora pra outra, as máscaras de oxigênio caíram e a gente ouviu um barulho estranho", contou um passageiro que preferiu não se identificar. (Quem nunca teve medo de voar que atire a primeira pedra, não é mesmo?)
Minutos de tensão nos céus cariocas
O comandante, experiente — segundo informações da companhia —, não perdeu tempo. Comunicou à torre de controle do Santos Dumont sobre a despressurização e iniciou imediatamente os procedimentos para um pouso de emergência. E olha, não foi nada bonito:
- Altitude caindo rapidamente
- Passageiros com máscaras de oxigênio
- Comissários tentando acalmar os mais nervosos
"Parecia filme de terror, mas o pessoal da tripulação foi herói", admitiu uma passageira que viajava com o filho pequeno. "Meu Deus do céu, pensei que era o fim", completou outro, ainda visivelmente abalado.
Azul se pronuncia
A companhia aérea, em nota, confirmou o incidente mas minimizou o risco real: "O protocolo de segurança foi acionado conforme o previsto e a aeronave pousou em condições normais". Só que "condições normais" pra quem estava lá dentro foi tudo, menos normal.
Especialistas em aviação explicam que despressurizações, embora assustadoras, raramente levam a acidentes fatais — os pilotos são treinados exaustivamente para essas situações. Mesmo assim, não dá pra negar: foi um susto e tanto!
O voo, que deveria ser rápido — apenas 50 minutos de duração —, se transformou numa experiência que nenhum dos passageiros vai esquecer tão cedo. A Azul afirmou que está investigando as causas do problema e que a aeronave passará por uma inspeção minuciosa.