
Imagine a cena: dois gigantes de metal, pesando centenas de toneladas, quase se encontrando nos céus de Guarulhos. Foi isso o que quase aconteceu nesta quinta-feira, quando um avião da Azul e outro da Air France estiveram a um passo de uma colisão que poderia ter virado manchete mundial.
Segundo relatos, o susto aconteceu durante uma manobra de aproximação. O Airbus A330 da Air France — vindo lá de Paris, com quem sabe quantas histórias a bordo — e o Embraer 195 da Azul, cheio de passageiros com pressa para seus destinos, quase se "cumprimentaram" de forma nada amigável.
O que diabos aconteceu?
Parece que foi um daqueles dias em que o controle de tráfego aéreo precisou suar a camisa. Os controladores — esses heróis anônimos que evitam desastres enquanto a gente reclama do atraso do voo — perceberam a tempo que as aeronaves estavam em trajetórias perigosamente próximas.
Detalhe curioso: os dois aviões estavam em procedimentos diferentes de pouso. Enquanto um fazia a aproximação visual, o outro seguia o padrão por instrumentos. Coisas que, em teoria, não deveriam dar problema... mas quase deram.
"Desviem agora!"
Foi basicamente isso que os controladores ordenaram. E olha, funcionou. Os pilotos — com reflexos dignos de super-heróis — manobraram suas máquinas com precisão cirúrgica. O sistema TCAS (aquele que avisa quando outro avião está perto demais) também entrou em ação, mas os profissionais já estavam um passo à frente.
E aí você pensa: "Mas como isso pode acontecer no aeroporto mais movimentado do país?" Bom, a verdade é que o tráfego aéreo é um balé complexo, onde um passo em falso pode virar tragédia. Felizmente, desta vez foi só um susto.
O pior? Isso não é tão raro quanto a gente imagina. Só no primeiro semestre deste ano, o Cindacta registrou mais de 20 ocorrências do tipo no Brasil. A maioria, claro, sem consequências — mas serve de alerta.
E agora?
A ANAC já está investigando o caso, como sempre faz nesses episódios. Enquanto isso, a Azul e a Air France mantêm o discurso padrão: "Segurança em primeiro lugar", "Tudo sob controle", "Procedimentos seguidos à risca".
Mas convenhamos: por mais que a aviação seja o meio de transporte mais seguro, ver notícias assim dá aquele frio na espinha, não dá? Principalmente para quem tem viagem marcada...