O silêncio da tarde desta quinta-feira (4) no Aeroporto de Jacarepaguá foi quebrado por um barulho de pneus cantando pneu — literalmente — e metal sendo exigido além do limite. Por volta das 16h, um Cessna 210, aquela aeronave monomotor que é o cavalo de batalha da aviação geral, simplesmente decidiu que a pista não era suficiente para ele.
Testemunhas — sim, ainda existem pessoas que param para observar o vai e vem de aeronaves — relataram à Polícia Civil que o pouso pareceu... diferente. Algo fora do normal. O avião tocou o solo, mas a história não terminou aí. Ele continuou sua corrida, saiu pelos lados da pista principal e só parou quando encontrou o gramado adjacente, um tanto surpreso com a visita inesperada.
E os ocupantes? Eis o que importa. Milagre? Sorte? Profissionalismo? Dois ocupantes estavam a bordo. Ambos saíram caminhando, ilesos, assustados mas com histórias para contar. A aeronave, infelizmente, não teve a mesma sorte. Danos na asa direita e no trem de pouso — a conta do conserto não será das mais baratas.
O Que Realmente Aconteceu no Aeroporto de Jacarepaguá?
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já foi acionado. É a polícia técnica do ar, e eles vão desvendar esse quebra-cabeça. As primeiras hipóteses? Bem, todo mundo vira especialista em aviação em momentos assim. Poderia ser uma falha mecânica repentina, um pneu que decidiu falhar no pior momento possível, ou até mesmo uma condição climática capciosa — mas o tempo estava bom, segundo os relatos.
O aeroporto, importante hub para aviação executiva e geral no Rio, operou normalmente após o incidente. Nada de caos, nada de cancelamentos em massa. A eficiência dos bombeiros e do pessoal de solo merece um aplauso aqui — contiveram a situação com uma presteza que beira o rotineiro.
Este é um daqueles eventos que serve como lembrete: na aviação, o routine é construído sobre milhares de procedimentos, e às vezes, só uma pequena variável basta para escrever uma história diferente. Hoje, felizmente, foi uma história com final — ainda que complicado — positivo.
