
Imagine um tesouro dos céus, quase perdido no tempo, sendo cuidadosamente trazido de volta à vida. É exatamente isso que está acontecendo em Santa Catarina, onde um avião raríssimo — um dos apenas seis ainda em condições de voo no planeta — está passando por um minucioso processo de restauração.
Uma relíquia que desafia o tempo
O que faz esse avião ser tão especial? Bom, pra começar, estamos falando de uma verdadeira joia da aviação, fabricada décadas atrás por um pequeno produtor que, diga-se de passagem, tinha um talento fora do comum para criar máquinas voadoras. E olha que nem era uma empresa gigante — era mais aquela história de paixão pela aviação que vira ofício.
O modelo específico? Ah, esse é um daqueles casos de "quem sabe, sabe" — os entusiastas de plantão reconhecem de longe, enquanto o resto de nós fica boquiaberto com o design que parece ter saído diretamente de um filme dos anos dourados da aviação.
O mestre por trás das máquinas
O fabricante — vamos chamá-lo de "o artesão dos céus" — era daqueles tipos que conseguiam enxergar a aerodinâmica no olho da mente. Dizem que ele desenhava os projetos quase que intuitivamente, misturando conhecimento técnico com uma pitada de... sei lá, magia da aviação?
E pensar que hoje, tantos anos depois, suas criações ainda despertam admiração. Das cerca de 30 unidades produzidas originalmente, só seis resistiram ao tempo — e uma delas está aqui, no nosso quintal catarinense, ganhando uma segunda chance.
Restauração: um trabalho de amor (e paciência)
Restaurar um avião desses não é como levar o carro pra trocar óleo, né? A equipe responsável — uns verdadeiros apaixonados por aviação histórica — está lidando com cada parafuso, cada peça, como se fosse uma peça de museu. Que, convenhamos, basicamente é.
- Madeiras especiais sendo cuidadosamente substituídas
- Metais originais sendo restaurados ao invés de trocados
- Até os tecidos das cadeiras estão sendo refeitos à mão
"É como montar um quebra-cabeça onde metade das peças sumiu", brinca um dos restauradores, entre uma pausa para café e outra para admirar o trabalho até agora.
E depois da restauração?
Aí é que tá — esse avião não vai ficar parado num hangar como peça de museu. A ideia é que ele volte a voar, mostrando pra novas gerações como eram as máquinas voadoras de uma época em que cada avião tinha quase uma "personalidade" própria.
Quem sabe, num futuro próximo, você não olha pro céu e vê essa raridade cortando os ares de Santa Catarina? Seria, no mínimo, um espetáculo digno de registro — e de admiração.