Imagine a cena: você está a centenas de metros do chão, tudo parece normal, e de repente... o impensável acontece. Foi exatamente essa a realidade do deputado estadual Bruno Peixoto e sua comitiva nesta manhã de terça-feira (3).
O bimotor, um modelo TBM 850 decolou por volta das 11h30 do aeroporto de Aragarças, no oeste de Goiás, com destino a Goiânia. Tudo transcorria dentro da normalidade — até que não transcorreu mais.
Problemas técnicos, assim, sem mais nem menos. Minutos após deixar o solo, a aeronave começou a apresentar falhas. Detalhes específicos? Ainda não foram divulgados pelas autoridades. Mas uma coisa é certa: a situação exigiu sangue frio imediato.
O piloto, demonstrando uma calma que poucos teriam, tomou a única decisão sensata: abortar o voo e retornar. Um pouso de emergência foi executado na mesma pista de onde haviam decolado — manobra que, diga-se de passagem, é tão complexa quanto arriscada.
O final feliz que poderia não ter sido
E aqui vem a parte que todo mundo torce para ouvir: deu tudo certo. A aeronave tocou o solo em segurança, sem danos maiores. Ninguém se feriu. Nem o deputado, nem o piloto, nem os outros ocupantes.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, compareceu ao local, mas felizmente sua atuação foi mais preventiva do que qualquer outra coisa. A pista do aeródromo municipal de Aragarças foi interditada — obviamente — para permitir os trabalhos de remoção da aeronave e as investigações iniciais.
"Foi um momento de muita tensão, mas graças a Deus e à capacidade do piloto, tudo terminou bem", relatou uma testemunha que preferiu não se identificar. Não é pra menos, né?
E agora, o que acontece?
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já foi notificado e deve abrir um procedimento para apurar as causas exatas do incidente. Enquanto isso, o deputado e sua equipe seguiram viagem por terra — uma decisão, no mínimo, compreensível depois de um susto desses.
Incidentes aéreos, ainda que com finais felizes como este, servem sempre como um lembrete soberbo. A aviação é segura, sim, mas exige manutenção rigorosa, pilotos capacitados e, convenhamos, uma pitada de sorte. Hoje, ela esteve do lado de todos a bordo.
