
Imagine acordar com o cheiro forte de produtos químicos no ar — foi exatamente o que aconteceu com os moradores de Santa Luzia do Norte, em Alagoas, nesta segunda-feira (15). Um vazamento de amônia numa indústria local botou a cidade em estado de atenção, mas, graças a uma ação rápida e coordenada do Corpo de Bombeiros, a situação foi controlada antes que virasse uma catástrofe.
Pelas informações que consegui apurar, o problema começou por volta das 8h da manhã, num galpão industrial que fica na Zona Rural do município. A amônia, aquela substância que a gente conhece por ser usada em sistemas de refrigeração, mas que pode ser perigosíssima se inalada, estava vazando. E não foi pouco não.
Os bombeiros chegaram rápido — coisa de 20 minutos depois do chamado — e já foram metendo o pé na porta com todos os protocolos de segurança. Equipamentos de proteção individual, máscaras especiais… o pacote completo para lidar com um material corrosivo e tóxico como a amônia.
Como o vazamento foi contido?
O segredo, me contou um dos soldados depois (off the record, claro), foi isolar a área e ventilar o ambiente. Eles usaram ventiladores industriais para dispersar o gás e evitar que a concentração no ar ficasse perigosa para os trabalhadores e moradores das redondezas.
Ninguém se feriu, graças a Deus — e isso é o que mais importa, né? A Defesa Civil ficou de olho, monitorando a qualidade do ar, mas não foi necessário retirar ninguém de casa. A empresa, que não teve o nome divulgado (sério, por que esconder?), paralisou as atividades temporariamente. Vão só voltar à normalidade depois de uma vistoria criteriosa.
Ah, e detalhe: a Talago — empresa de abastecimento — desligou o gás da região como medida preventiva. Melhor prevenir que remediar, ainda mais quando o assunto é vazamento químico.
E agora, o que fica?
Incidentes assim são um alerta. Será que as empresas estão seguindo todos os protocolos? Será que a população sabe como agir em caso de vazamento? Perguntas que ficam no ar — literalmente.
Os bombeiros de Alagoas mandaram bem. Ponto. Agora é torcer para que a fiscalização aperte o passo e que a indústria envolvida (seja lá qual for) aprenda a lição. Porque amônia não é brincadeira — e Santa Luzia do Norte escapou de uma dessa vez.