Tragédia no Paraná: Homem Morre a Metros do Carro ao Sair de Pijama para Buscar Carregador
Tragédia no PR: Homem morre ao sair de pijama buscar carregador

Aquele que deveria ser um gesto banal — o simples ato de buscar um carregador de celular no carro — transformou-se na última ação de um homem de 58 anos, cuja vida terminou de forma abrupta e profundamente trágica na noite de quarta-feira (3), em Itambaracá, no Paraná.

A vítima, identificada como Gelson Barboza, saiu de sua residência vestindo apenas um pijama. O objetivo era claro e aparentemente inócuo: recuperar o carregador que havia ficado no veículo, estacionado bem ali, na Rua Pernambuco. Uma tarefa de um minuto, no máximo.

Mas o minuto se esticou numa eternidade de silêncio. Quando não retornou, um frio na espinha — aquele pressentimento horrível que nunca falha — levou familiares a saírem em sua busca. O cenário que encontraram foi de cortar o coração: Gelson jazia no chão, a apenas meros cinco metros de distância do seu carro. A vida escapara dele ali mesmo, na calada da noite.

O Que Realmente Aconteceu naquela Noite?

A Polícia Militar, acionada rapidamente, chegou ao local por volta das 23h. Não havia sinais de violência, nada que indicasse uma agressão ou crime. Aparentemente, era um acidente. Mas acidente de quê? Essa é a pergunta que ecoa, sem resposta, perturbando a tranquilidade daquela comunidade.

Algumas especulações — afinal, é impossível não especular — começam a surgir. Seria um mal súbito? Um desmaio seguido de uma queda fatal? Um tropeço desgraçado? O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Cornélio Procópio, na esperança cruel de que uma autópsia possa desvendar o mistério por trás dessa partida tão súbita e inexplicável.

É daquelas histórias que te fazem parar e pensar na fragilidade das coisas, não é? Como os planos mais simples podem ser interrompidos num piscar de olhos. A família, óbvio, está arrasada. Recebeu o apoio de amigos e vizinhos, mas nenhum abraço no mundo é capaz de preencher o vazio de uma perda tão absurda.

O caso segue sob investigação. Enquanto isso, fica o alerta silencioso, um sussurro de cuidado para todos nós: até a mais rotineira das ações pode esconder um perigo imprevisto.