Shopping 25 de Março Interditado em SP: Prefeitura Age Após Risco Iminente
Shopping 25 de Março interditado por riscos em SP

O cenário era de caos total nesta quarta-feira no coração da capital paulista. A Prefeitura de São Paulo, não brincando em serviço, simplesmente interditou o famoso – e muitas vezes caótico – Shopping 25 de Março. E olha, não foi por pouco.

A operação, coordenada pela Defesa Civil municipal, pegou todo mundo de surpresa. Eles chegaram cedo, por volta das 8h, com uma equipe que não estava para conversa. A ordem era clara: esvaziar o prédio imediatamente.

O que encontraram lá dentro beira o inacreditável. Não se trata de uma ou outra coisinha fora do lugar. Era um verdadeiro cocktail de problemas:

  • Sistema de prevenção de incêndio? Inexistente. Sim, você leu certo.
  • Riscos de desabamento em vários pontos da estrutura – arrepiante, pra dizer o mínimo.
  • Um emaranhado de fiações elétricas expostas, daquelas que dão calafrio só de olhar.
  • E o mais grave: saídas de emergência completamente obstruídas. Em caso de pânico, ninguém saía dali.

Não foi uma decisão tomada da noite para o dia. A prefeitura garante que notificou o shopping repetidas vezes. “A gente avisa, avisa, e quando vê, a situação fica insustentável”, comentou um técnico que preferiu não se identificar. A paciência, definitivamente, havia se esgotado.

E Agora, José?

O que acontece com os lojistas? Essa é a pergunta que não quer calar. Centenas de comerciantes, muitos deles pequenos empresários, ficaram com as portas literalmente fechadas de uma hora para outra. Sem previsão de retorno. O prejuízo? Incalculável.

A prefeitura foi categórica: a reabertura só acontecerá depois que todas as irregularidades forem sanadas e o local for vistoriado e aprovado. Sem rodeios. E algo me diz que isso não vai ser rápido.

O caso reacende um debate antigo na cidade: a constante batalha entre a fiscalização e o comércio popular na região central. Um jogo de empurra-empurra que, desta vez, teve um vencedor claro – pelo menos do ponto de vista da segurança pública.

Enquanto isso, o 25 de Março, normalmente um turbilhão de gente e mercadorias, amanheceu silencioso. Um silêncio pesado, que custa caro. Resta saber quanto tempo esse silêncio vai durar.