
Imagine acordar e descobrir que a torneira secou — foi exatamente o que aconteceu com milhares de moradores de Santa Luzia nesta manhã. Uma adutora que parecia invencível simplesmente capitulou, deixando cerca de 40 bairros na mão da sorte (e dos caminhões-pipa).
Segundo testemunhas, o estrago começou por volta das 5h30, quando um barulho ensurdecedor — "parecia um trovão asmático", nas palavras de um morador — anunciou o caos. A rua virou rio em questão de minutos, e o que era um problema local rapidamente escalou para uma crise municipal.
O que sabemos até agora:
- A ruptura ocorreu na região do bairro Palmital, mas o impacto se espalhou como efeito dominó
- Equipes da Copasa trabalham contra o relógio — literalmente, tem gente turnando noite e dia
- Os caminhões-pipa já estão circulando, mas a fila... bem, você conhece o jeitinho brasileiro de fazer fila, né?
O prefeito, em entrevista improvisada — porque é sempre assim, não é mesmo? — prometeu que "a situação será normalizada em até 48 horas". Mas entre você e eu: quando foi a última vez que um prazo desses foi cumprido à risca?
Efeitos colaterais:
Além do óbvio "banho de gato", escolas municipais tiveram que suspender as aulas (crianças comemorando, pais desesperados). Comércios que dependem de água, como lavanderias e salões de beleza, estão operando no modo "crise criativa".
E tem mais: o trânsito na MG-020 está um inferno. A água que vazou criou verdadeiros atoleiros — alguns motoristas até tentaram pescar, brincadeirinha. Mas falando sério, evitem a região se possível.
"A gente já tá acostumado com falta d'água, mas dessa vez foi o caos completo", desabafa Dona Maria, aposentada que mora há 30 anos no Bairro São Benedito. Ela tem um ponto: em pleno 2025, como é que ainda rolam esses apagões hídricos?