Unha mal feita vira pesadelo: mulher perde parte do dedo e enfrenta cirurgias e 70 sessões de fisioterapia
Mulher perde parte do dedo após fazer unhas em salão

Imagine sair do salão de beleza com um sorriso no rosto e, dias depois, descobrir que aquela simples manicure virou um verdadeiro pesadelo médico. Foi exatamente o que aconteceu com uma mulher em Goiás — e a história é mais assustadora do que parece.

O que começou como um corte aparentemente inofensivo durante a manicure evoluiu para uma infecção grave. Em questão de dias, a situação ficou tão crítica que os médicos tiveram que remover parte do dedo da cliente. Mas o pior ainda estava por vir...

O tratamento que virou maratona

Foram necessárias nada menos que setenta sessões de fisioterapia — sim, você leu certo, setenta! — para recuperar os movimentos. Entre enxertos de pele, cirurgias reconstrutivas e meses de reabilitação, a cliente enfrentou:

  • 3 procedimentos cirúrgicos complexos
  • Diversos curativos diários (e doloridos)
  • Sessões intermináveis de exercícios para recuperar a mobilidade

"Quando vi que ia perder parte do dedo, achei que nunca mais conseguiria fazer coisas simples como digitar ou segurar objetos", revelou a vítima, que preferiu não se identificar. A dor psicológica, segundo ela, foi quase tão intensa quanto a física.

Como um simples corte virou caso médico?

O problema começou com uma ferida aparentemente banal — daquelas que muita gente ignora. Mas aí é que mora o perigo: o alicate não esterilizado levou bactérias profundamente para dentro do tecido. Em 48 horas, o dedo já estava irreconhecível.

Dermatologistas alertam que muitos salões, na pressa do dia a dia, negligenciam protocolos básicos de higiene. "Um instrumento mal esterilizado pode carregar fungos e bactérias resistentes", explica a Dra. Fernanda Costa, especialista em infecções cutâneas.

O que aprender com esse caso?

Primeiro: nunca subestime um ferimento após procedimentos estéticos. Segundo: exija ver como os instrumentos são limpos. E terceiro — o mais importante — corra para o médico ao primeiro sinal de:

  1. Vermelhidão que se espalha
  2. Inchaço progressivo
  3. Dor pulsante e latejante
  4. Febre ou mal-estar geral

Enquanto a vítima segue se recuperando, o caso serve de alerta para quem acha que fazer as unhas é rotina inofensiva. As vezes, o barato sai caro — muito caro mesmo.