
Um susto que poderia ter terminado em tragédia. Na tarde desta segunda-feira (29), um menino de apenas 4 anos foi atingido por uma linha com cerol enquanto brincava na Praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Segundo testemunhas, a criança corria na areia quando, de repente, levou as mãos ao pescoço e começou a chorar. A linha — daquelas que parecem inofensivas, mas escondem perigo — havia cortado sua pele. Felizmente, o ferimento não foi profundo, mas poderia ter sido muito pior.
O perigo invisível
Você já parou pra pensar como algo tão simples quanto uma linha de pipa pode se transformar numa arma? O cerol, aquela mistura de cola e vidro moído, transforma o brinquedo num risco público. E o pior? Muita gente ainda acha que é "coisa de menino".
No caso do pequeno, os pais agiram rápido. Levaram ele direto para o posto de saúde mais próximo, onde recebeu os primeiros socorros. "Foi um susto enorme", contou a mãe, ainda abalada. "Ele nem viu de onde veio a linha."
Números que assustam
Todo verão é a mesma história:
- Só neste ano, já foram registrados 12 acidentes similares na região
- Em 2024, um adolescente quase perdeu a visão em Itajaí
- As linhas com cerol já mataram motociclistas em outras cidades
E olha que a gente tá falando só do litoral catarinense. Imagina no país todo?
O que diz a lei
Desde 2019, Santa Catarina proíbe o uso e comercialização do cerol. A multa pode chegar a R$ 1,5 mil — mas, convenhamos, fiscalizar isso é como tentar pegar vento com as mãos.
"A gente orienta, faz campanhas, mas alguns insistem em usar", desabafa um agente da Guarda Municipal. E enquanto isso, crianças como essa continuam pagando o preço.
Dica importante: Se ver alguém usando cerol, denuncie. Disque 190 ou procure a guarda municipal. Melhor prevenir do que — como quase aconteceu hoje — remediar.