O coração de uma família no Piauí está em pedaços. Na última quarta-feira (7), uma menina de apenas 4 anos — cheia de vida, como todas as crianças dessa idade — perdeu a vida de maneira trágica e, vamos combinar, totalmente evitável.
Segundo relatos, ela estava na escola, um lugar que deveria ser sinônimo de segurança, quando uma penteadeira pesada caiu sobre ela. O impacto? Fatal. E o pior: os pais não foram avisados pela escola — ficaram sabendo do ocorrido por terceiros, o que só aumenta a dor.
Falta de comunicação vira mais um golpe
Imagina só: seu filho sofre um acidente grave e você descobre por um conhecido, não pela instituição que deveria zelar por ele. É de cortar o coração. A família, em choque, agora cobra respostas — e quem pode culpá-los?
"A gente se sente traído", desabafou um parente, com a voz embargada. "Como confiar em um lugar que não tem a decência de nos avisar pessoalmente?"
Segurança escolar em xeque
Detalhes do acidente ainda estão sendo apurados, mas uma coisa é certa: móveis pesados em escolas deveriam estar fixados. Não é questão de "se", mas "quando" algo assim pode acontecer de novo. E aí? Quantas tragédias precisam ocorrer para que as medidas básicas de segurança sejam tomadas?
Especialistas em segurança infantil já alertam há anos sobre esses riscos. "Qualquer móvel acima de 60 cm de altura deve ser ancorado à parede", explica um engenheiro civil. Parece óbvio, né? Mas, na prática...
O que diz a escola?
Até o momento, a instituição não se pronunciou publicamente. Será que vão assumir a responsabilidade? Ou vão empurrar com a barriga, como tantas outras vezes?
Enquanto isso, a comunidade local está em choque. Vizinhos se reúnem para apoiar a família — porque, no fim das contas, é isso que importa. Resta saber se a justiça será feita, ou se mais uma vida inocente será apenas mais uma estatística.
