
O céu de Manaus ficou coberto por uma densa cortina de fumaça nesta quarta-feira (7), quando um incêndio de proporções bíblicas — sim, dá pra chamar assim — engoliu várias fábricas no Distrito Industrial. Segundo o Corpo de Bombeiros, essa é a pior tragédia do tipo já vista na capital amazonense. E olha que a cidade já viu cada coisa...
Por volta das 10h da manhã, as primeiras chamas começaram a devorar uma das unidades. Em questão de minutos, o fogo se espalhou como rastilho de pólvora — quem diria que o inferno escolheria um dia úmido na Amazônia para se instalar? Mais de 50 bombeiros trabalharam sem parar, mas enfrentaram dificuldades dignas de filme de ação: ventos fortes, estruturas desabando e até explosões secundárias.
O cenário era de caos total
Testemunhas relataram cenas de desespero: funcionários correndo, sirenes ensurdecedoras e aquele cheiro de queimado que gruda na roupa. "Parecia o fim do mundo", contou um motorista de caminhão que passava pelo local — e não, ele não estava exagerando.
- Área afetada: equivalente a 3 campos de futebol
- Duração: mais de 6 horas de combate intenso
- Equipamentos: até helicóptero foi usado no rescaldo
E aqui vai um detalhe arrepiante: o calor era tão intenso que derreteu parte do asfalto da rua. Sim, ASFALTO. Imagina o que isso não fez com as estruturas das fábricas...
As consequências ainda estão sendo calculadas
Enquanto escrevo isso, as equipes ainda vasculham os escombros. Não há vítimas fatais (graças a Deus!), mas os prejuízos materiais são incalculáveis. Falamos de maquinário industrial, estoques inteiros virando cinza e — pior — empregos em risco.
O governador já prometeu apurar as causas, mas os bombeiros suspeitam de um curto-circuito. Sabe como é: num lugar cheio de fiação e produtos inflamáveis, basta uma faísca maldita para o estrago estar feito.
E aí, será que Manaus está preparada para desastres desse tamanho? A pergunta fica no ar, assim como a fumaça que ainda paira sobre a cidade...