Um caos de labaredas e fumaça espessa tomou conta do Distrito Industrial de Manaus nesta madrugada. O que começou como um pequeno foco em uma fábrica de componentes eletrônicos virou um pesadelo que se espalhou mais rápido que boato em rede social.
Por volta das 3h da manhã — horário em que até os vigilantes lutam contra o sono — as primeiras labaredas apareceram. Em questão de minutos, o fogo, mais insistente que vendedor de loja de departamentos, já lambia as paredes da fábrica vizinha.
Socorro em meio ao caos
No meio dessa bagunça toda, uma trabalhadora grávida de 7 meses acabou ferida. Dizem que ela tentou ajudar no resgate de alguns equipamentos (coisa que, sinceramente, não deveria fazer nessas condições). Teve que ser levada às pressas com queimaduras de segundo grau nas mãos.
Os bombeiros? Chegaram rápido, mas o fogo estava com vontade própria. Quatro horas de trabalho duro — e muita água — para domar as chamas. O chefe da corporação não escondeu a preocupação: "Quando o fogo pula de prédio, a situação fica crítica. Tivemos que priorizar áreas residenciais próximas".
O que pegou fogo?
- Fábrica A: Galpão de 800m² que produzia peças para eletrodomésticos (totalmente destruído)
- Fábrica B: Armazém de embalagens (30% do telhado comprometido)
- 3 veículos de carga que estavam no pátio (viraram sucata)
O pior? Ninguém sabe ainda o que causou o incêndio. Os donos das fábricas estão mais perdidos que cego em tiroteio — prometem investigar, mas já adiantam que tinham todos os certificados de segurança em dia.
Enquanto isso, os trabalhadores ficam no limbo. Sem previsão de retorno e com o cheiro de fumaça ainda impregnado no ar da cidade. Manaus acordou com mais um capítulo daqueles que ninguém queria na história industrial da região.
