
O que começou como uma quinta-feira comum no bairro São Francisco, em Manacapuru, virou um pesadelo em questão de minutos. Por volta das 15h, as chamas — sim, aquelas que transformam tudo em cinzas — surgiram de repente e se alastraram com uma fúria que assustou até os moradores mais antigos.
Seis residências, uma ao lado da outra, foram engolidas pelo fogo. A cena era de caos total: gritos, fumaça densa subindo pro céu e o som característico do fogo consumindo tudo pela frente. Parecia cenário de filme, mas era a realidade mais crua possível.
Cinco pessoas — acredita-se que de uma mesma família — acabaram feridas. Duas delas, em estado considerado grave, foram levadas correndo para o Hospital Dr. Jofre Cohen. Felizmente, os médicos garantiram que nenhuma das vítimas corre risco de morte. Ufa! Mas com certeza saíram dessa com o susto da vida.
Combate às Chamas: Coragem e Estratégia
Os bombeiros chegaram rápido, pra variar. E olha, não foi fácil não. Eles enfrentaram labaredas altas e uma fumaça que dificultava cada movimento. Usaram dois caminhões — aquele esforço heroico que a gente só reconhece na hora do desespero — e conseguiram controlar o incêndio antes que se espalhasse ainda mais.
Moradores relataram que parecia uma guerra. "A gente via tudo pegando fogo e não sabia pra onde correr", contou uma senhora que preferiu não se identificar. É desse tipo de situação que ninguém espera passar, mas que acontece num piscar de olhos.
E Agora? O Que Sobrou?
Além dos feridos, o prejuízo material foi enorme. Seis casas praticamente destruídas — móveis, documentos, roupas, tudo virou cinza. As famílias afectadas agora dependem de ajuda comunitária e, claro, do poder público. A Defesa Civil já foi acionada e deve vistoriar o local ainda esta sexta-feira.
E a causa? Bom, ainda é uma incógnita. Os peritos vão investigar, mas especula-se que possa ter começado numa instalação eléctrica precária — algo comum em áreas mais carentes. Será? Só o laudo técnico vai dizer.
Enquanto isso, a comunidade já se mobiliza. Doações de comida, roupas e colchões começaram a chegar. É nessas horas que a gente vê o valor real de uma vizinhança unida. Mesmo na tragédia, surge uma ponta de esperança.