Incêndio em fábrica de Manaus assusta moradores e mobiliza bombeiros por 24 horas
Incêndio em fábrica de Manaus dura 24h e mobiliza bombeiros

Imagine acordar com o cheiro de queimado tomando conta do ar — foi assim que começou o dia para muitos moradores da Zona Leste de Manaus. Por volta das 5h da manhã, as chamas já devoravam parte de uma fábrica no bairro Cidade Nova, transformando o local num verdadeiro inferno. E olha que não foi rápido: o fogo resistiu teimosamente por mais de 24 horas, desafiando até os bombeiros mais experientes.

O pesadelo que não acabava

Os primeiros caminhões de bombeiros chegaram rápido, mas a situação era pior do que parecia. "Quando a gente chegou, já tinha fogo saindo pelas janelas — aquela cena de filme de ação, sabe? Só que real", contou um soldado que preferiu não se identificar. O galpão, que armazenava materiais inflamáveis, virou um quebra-cabeça perigoso: cada canto escondia um novo risco.

E não foi só água que eles usaram:

  • Espuma especial para produtos químicos
  • Equipamentos de proteção radicais
  • Até drones para mapear pontos críticos

O bairro em alerta

Enquanto isso, os vizinhos — coitados — ficaram naquele suspense. "Parecia que ia pegar nas casas, tivemos que tirar as crianças e os idosos", relatou Dona Maria, dona de uma mercearia a dois quarteirões dali. A fumaça? Nem se fala — escura, densa, dava até para ver do outro lado da cidade.

Curiosamente, o incêndio começou num domingo, quando a fábrica estava vazia. "Se fosse dia de semana...", soltou um morador, deixando a frase no ar. A sorte, se é que podemos chamar assim, foi que ninguém se feriu — só prejuízos materiais mesmo, que devem passar dos milhões.

E agora?

Os peritos ainda investigam as causas, mas já tem boato rolando: uns falam em curto-circuito, outros em combustão espontânea dos produtos. Enquanto a Defesa Civil não solta laudo oficial, o local continua interditado — e os bombeiros de plantão, de olho em possíveis reacendimentos.

Uma coisa é certa: essa história vai dar pano pra manga. A fábrica, que produzia componentes eletrônicos, era considerada "segura" pelos órgãos fiscalizadores. Será que vai sobrar para alguém? A gente fica de olho e traz novidades.