
Foi um daqueles sustos que ninguém espera numa tarde comum. Lá no bairro Giovannini, em Coronel Fabriciano, um monte de entulho – aquele material que vai ficando, sabe como é – resolveu virar palco de um drama. E que drama.
Pois é. Tudo começou quando, por motivos que ainda estão sendo apurados, o tal acúmulo de restos de construção pegou fogo. E não foi um fogareiro fraco, não. As chamas, alimentadas pela madeira e outros materiais inflamáveis, ganharam uma força danada. Rapidinho, a situação fugiu do controle e partiu para cima de uma casa vizinha.
Os bombeiros chegaram correndo para tentar salvar o que dava. O trabalho deles foi bravo, é preciso reconhecer. Conseguiram dominar o incêndio antes que a casa inteira virasse cinzas. Mas uma parte significativa do imóvel já estava comprometida. A fumaça, densa e escura, tomou conta do local e deixou claro o tamanho do prejuízo – material e emocional.
E Agora, José?
O que fica é aquele questionamento que sempre aparece depois de uma desgraça dessas: como evitar? Acúmulo de lixo, restos de obra, mato seco... são tantos os fatores que viram um convite para o perigo. Esse caso em Coronel Fabriciano serve como um alerta, e dos grandes. A negligência com esse tipo de material pode sair caro, muito caro.
Felizmente, e isso é o mais importante, não houve registro de vítimas. Os moradores conseguiram sair a tempo, assustados, é claro, mas ilesos. O coração deve ter ficado a mil, mas a integridade física foi preservada. No fim das contas, o que se queima são coisas, que têm conserto ou substituição. Vida, não.
Uma equipe da Defesa Civil também esteve no local para avaliar os estragos e os riscos na estrutura que resistiu. Agora, é contabilizar o prejuízo e tentar recomeçar. Enquanto isso, a lição fica: cuidado com o que se acumula no quintal. Às vezes, o perigo mora logo ali, naquilo que a gente ignora.