
Era pra ser mais uma noite tranquila no Parque Primavera, mas o fogo decidiu escrever outro roteiro. Por volta das 23h de terça-feira (29), chamas vorazes — daquelas que parecem ter raiva do mundo — engoliram barracos num piscar de olhos. Quando a fumaça baixou, só restou cinza e desespero.
Os bombeiros chegaram rápido, mas já era. O que era lar virou esqueleto de madeira carbonizada. "Parecia filme de terror", contou uma vizinha, ainda tremendo. Ninguém se feriu, mas o prejuízo? Ah, esse foi imenso. Famílias perderam tudo — documentos, móveis, até os brinquedos das crianças viraram pó.
O que se sabe até agora?
Segundo os peritos, o fogo começou num barraco e se alastrou feito rastilho de pólvora. Vento ajudou, claro. Madeira seca, estrutura frágil... a combinação perfeita para o caos. A Defesa Civil tá mapeando os estragos, mas já adiantam: vai faltar viatura pra contar tanta tragédia.
- 20 barracos reduzidos a nada
- 50 pessoas no mínimo desabrigadas
- Nenhuma vítima fatal (graças a Deus!)
E agora? Bom, a prefeitura prometeu ajuda emergencial — cestas básicas, kits de higiene, aquela ajuda de sempre. Mas todo mundo sabe: depois que os holofotes apagam, a solidariedade some junto. Enquanto isso, as famílias se viram como podem. Algumas foram pra casa de parentes; outras, pra escola virar abrigo improvisado.
E o povo? Como fica?
Dona Maria, de 62 anos, perdeu até as panelas. "Trabalhei a vida toda pra juntar quatro coisas, e o fogo levou em cinco minutos", disse, segurando um saco com doações. Vizinhos se mobilizaram — trouxeram roupa, comida, até colchão usado. Mas cadê o poder público, hein? Tá todo mundo esperando.
Ps.: Se quiser ajudar, a igreja do bairro tá recebendo doações. Leva um pacote de arroz, um sabonete... qualquer coisa já faz diferença. Afinal, solidariedade deveria ser matéria obrigatória nas escolas, não?