Foi um verdadeiro susto, daqueles que gelam o sangue. Na manhã desta quinta-feira (4), por volta das 8h30, a rotina de estudos na Escola Estadual Salvelina Ferreira da Silva, localizada no bairro Ipase em Várzea Grande, foi brutalmente interrompida por um inimigo silencioso e voraz: o fogo.
Segundo relatos — e aí a gente só tem que agradecer à eficiência de todos —, o protocolo de evacuação foi acionado quase que instantaneamente. Imaginem a cena: dezenas de alunos, muitos ainda pegando o ritmo da manhã, sendo guiados com calma, mas urgência, para fora do prédio. Professores viraram heróis anônimos, garantindo que cada criança, cada adolescente, saísse em segurança. Um trabalho impecável, digno de nota.
O Corpo de Bombeiros no Comando
Quem pegou a batuta do caos foi o Corpo de Bombeiros Militar. Eles chegaram ao local e, francamente, fizeram o que sabem de melhor: controlar o incontrolável. Quatro viaturas e uns treze militares — parece até pouco perto do estrago, mas foi o suficiente para dominar as chamas que teimavam em devorar tudo.
O fogo, sabem? Teve uma origem ainda misteriosa. A suspeita que ronda todo mundo é de um curto-circuito. Aquela coisa banal, um defeito na fiação que a gente nunca espera que vá acontecer justo conosco. Mas a verdade é que ninguém pode afirmar nada com certeza agora. A perícia técnica vai ter que meter a mão na massa — ou melhor, nos escombros — para descobrir a real causa.
As Consequências: Aula Não Vai Ter
O resultado visual é de cortar o coração. Duas salas de aula inteiras… simplesmente perderam a guerra. O telhado? Desabou. O forro? Veio abaixo. Tudo que estava dentro — carteiras, materiais, projetos de alunos — virou cinza e memória. Uma perda material gigantesca, daquelas que demora para a escola se reerguer.
E é claro, com um cenário desses, não tem como a vida seguir normalmente. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) já deu o comunicado: as aulas na unidade estão suspensas até segunda ordem. Uma medida mais do que necessária, óbvio, mas que joga uma tremenda incerteza na vida de centenas de famílias.
O que salva, e isso é o que realmente importa, é que não houve vítimas. Ninguém se feriu. Apenas um susto monumental e um prejuízo que, embora grande, pode ser reconstruído. Vidas, não. A prioridade número um foi alcançada: proteger pessoas.
Agora é torcer para que a apuração seja rápida e que a reconstrução seja ainda mais ágil. A comunidade escolar de Várzea Grande merece.
