Incêndio de grandes proporções devasta galpão em Hortolândia — veja imagens
Incêndio destrói galpão em Hortolândia

Um verdadeiro inferno em plena madrugada. Foi assim que moradores do Jardim Nova Hortolândia descreveram o incêndio que transformou um galpão de 500m² em cinzas nesta terça-feira (22). Por volta das 3h30, o clarão no céu — misturado com aquela fumaça que arranca lágrimas até de quem está longe — deixou claro: ali não seria mais um dia comum.

Os bombeiros, esses heróis de plantão, chegaram rápido — mas "rápido" quando se trata de fogo é sempre relativo, não é mesmo? Quando a primeira guarnição pisou no local, as chamas já dançavam sem pudor, devorando madeira, plástico e tudo mais que encontrassem pela frente. Três horas. Foi o tempo que levou para domar o que um descuido (ou má sorte) começou.

O que se perdeu?

O galpão — desses bem simples, sabe? — guardava desde móveis velhos até equipamentos industriais. Nada de valor inestimável, mas para o dono, com certeza, cada item tinha seu significado. Agora, é contar os prejuízos:

  • Estrutura completamente comprometida
  • Estoque de materiais diversos reduzido a cinzas
  • Paredes que desabaram feito castelo de cartas

E o cheiro? Ah, o cheiro de queimado persistiu no ar por horas, um lembrete amargo do que aconteceu.

"Parecia um filme de ação", relata vizinho

José Ricardo, que mora a duas quadras dali, foi acordado pelo barulho — "aqueles estalos sinistros, como se a madeira estivesse gritando". Quando olhou pela janela, viu o espetáculo macabro: "As labaredas deviam ter uns 10 metros, fácil. O céu ficou laranja, parecia até aqueles filmes apocalípticos."

Por sorte — ou destino —, o vento não ajudou o fogo a se espalhar para outras construções. Se tivesse soprado na direção dos conjuntos habitacionais próximos... Melhor nem pensar.

E agora?

Os peritos já estão no local, vasculhando os escombros com aquele cuidado de quem procura agulha em palheiro. A causa ainda é um mistério, mas as apostas são:

  1. Curto-circuito (sempre o suspeito número um)
  2. Alguma falha humana (aquela história de "deixei só um minutinho")
  3. Até mesmo incêndio criminoso (mas isso é só especulação)

Enquanto isso, o proprietário — que preferiu não se identificar — está fazendo contas. Muitas contas. Porque reconstruir não vai ser barato, e seguro? Bem, se tivesse, a dor de cabeça seria menor.

Uma lição fica: fogo é traiçoeiro. Num piscar de olhos, transforma patrimônio em história. E Hortolândia, hoje, tem mais um capítulo triste em seus registros.