Eram pouco mais de 19h de sábado quando o céu de Indaiatuba começou a ficar diferente. Não era o pôr do sol pintando de laranja – era algo muito mais assustador. Um clarão sinistro tomou conta da região do Jardim Morada do Sol, e rapidamente ficou claro: uma fábrica de salgados estava sendo devorada pelo fogo.
Os bombeiros chegaram rápido, mas o que encontraram era digno de filme catástrofe. As chamas já haviam tomado conta de boa parte do galpão industrial, e o trabalho seria hercúleo. Imagina só: oito longas horas de combate direto contra o fogo, que teimava em não ceder.
Uma Batalha Contra o Tempo e as Chamas
Não foi nada fácil, vou te contar. Os profissionais usaram duas poderosas manguechas de alto fluxo – aquelas que parecem ter vida própria – para tentar dominar o incêndio. A água jorrava em quantidades industriais, mas o fogo resistia com uma fúria impressionante.
O pior? A tal fábrica ficava espremida num condomínio de empresas. Um verdadeiro quebra-cabeça para os bombeiros, que temiam o pior: que as chamas pulassem para os vizinhos e a situação ficasse completamente fora de controle.
O Que Sobrou do Caos
Quando finalmente conseguiram apagar o último foco – já era madrugada adiantada –, a cena era desoladora. A estrutura metálica do telhado, completamente comprometida. Quase tudo que estava dentro, reduzido a cinzas. Um prejuízo que deve chegar aos seis dígitos, fácil.
E o cheiro? Ainda hoje deve estar impregnado no ar da região. A fumaça densa e escura tomou conta de tudo, criando uma cena quase apocalíptica. Os moradores próximos, é claro, ficaram em alerta máximo. Quem consegue dormir com isso acontecendo literalmente ao lado?
O mais importante: até onde se sabe, não houve vítimas. Milagre, considerando a proporção do estrago. A empresa, que ficava na Rua Antônio Brunholi Neto, agora é basicamente uma casca vazia e carbonizada.
A causa do incêndio? Ainda é um mistério completo. Os peritos vão ter que vasculhar os escombros para descobrir o que deu início a essa tragédia industrial. Uma sobrecarga elétrica? Um equipamento que esquentou demais? Algo totalmente inesperado? Só o tempo – e uma investigação minuciosa – vai responder.
