A tarde de sexta-feira, supostamente tranquila na Região dos Lagos, foi abruptamente interrompida por uma cena digna de filme catástrofe. Por volta das 15h, as chamas simplesmente engoliram um galpão de reciclagem—aquele mesmo localizado na RJ-128, bem no trecho entre Barra Nova e Jardim. A fumaça? Cara, era tão densa e escura que parecia uma tempestade artificial, um espetáculo macabro que se erguia no horizonte e podia ser avistado de praticamente todos os cantos da cidade. Será que alguém imaginava que o dia ia terminar assim?
Os bombeiros, heróis de sempre, foram acionados num piscar de olhos. De acordo com as primeiras—e ainda bastante preliminares—informações do Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou por um galpão que, ironicamente, armazenava material reciclável. Ainda não dá pra cravar a origem dessa tragédia toda, sabiam? A investigação mal começou e promete ser capciosa.
O impacto foi imediato e assustador. Moradores de bairros distantes, como Porto da Roça e Itaúna, relataram ter visto a colossal nuvem de fumaça, um visual que beirava o apocalíptico. A Defesa Civil, sempre alerta, emitiu um comunicado urgente recomendando que a população—principalmente aqueles com problemas respiratórios—evitasse ao máximo se aproximar da área e mantivesse portas e janelas bem fechadas. Não é pra menos, a qualidade do ar na região deve ter piorado drasticamente.
E Agora, o Que Esperar?
Enquanto as equipes de socorro se desdobram para controlar o inferno de fogo, uma pergunta paira no ar: qual o real estrago ambiental que um incidente desses pode causar? Galpões de reciclagem, em tese, abrigam uma sopa química de produtos—plásticos, papéis, metais—que, quando queimados, liberam uma porção de toxinas perigosas. A preocupação, portanto, vai muito além das perdas materiais.
O trânsito na RJ-128, claro, ficou um caos. Quem precisava passar pelo local foi orientado a buscar rotas alternativas—uma complicação a mais num dia que já estava longe de ser normal. Ainda bem que, até o momento, não há registros de vítimas graves. Mas, convenhamos, o susto foi grande o suficiente.
Às vésperas do fim de semana, Saquarema acorda com o cheio de cinzas e uma lição dura sobre como imprevistos podem mudar tudo. Os trabalhos de rescaldo e apuração das causas devem continuar pela noite. Fiquem de olho—a gente traz mais atualizações assim que elas surgirem.
