
Não foi nada simples conter o caos que se instalou na região do Jardim Morada do Sol, em Indaiatuba, durante a madrugada. Por volta das 2h30 da madrugada desta terça-feira (16), as chamas simplesmente engoliram um galpão repleto de material reciclável — e olha, quando digo 'repleto', é porque a fumaça era visível a quilômetros de distância.
Parece que tudo começou com uma combinação perigosa: papel, plástico e, provavelmente, algum produto químico que não deveria estar ali. Os bombeiros chegaram rápido, mas o fogo já estava feito. E que fogo.
Três caminhões pipa, gente. Três. Além de várias viaturas e uma equipe que suou — e muito — pra evitar que aquilo virasse uma tragédia ainda maior. A vizinhança acordou assustada, é claro. Quem não acordaria com aquele clarão no céu?
Não houve vítimas, mas o prejuízo é enorme
Por sorte — e a gente tem que celebrar isso —, ninguém se feriu. Nenhum trabalhador estava no local no momento do incêndio. Mas o estrago material é considerável. A estrutura do depósito ficou bastante comprometida, e o que era pra ser reciclado virou, infelizmente, cinza.
Moradores relataram à polícia que já haviam percebito cheiro de queimado nas últimas semanas. Será que era um aviso? Algo negligenciado? Ainda é cedo pra dizer, mas o Corpo de Bombeiros já adiantou: a investigação das causas vai ser prioridade.
E agora?
Além do trabalho de rescaldo — que seguiu pela manhã —, a preocupação agora é com o impacto ambiental. Materiais recicláveis em decomposição, mesmo após queimados, podem liberar substâncias tóxicas. A CETESB foi acionada e deve monitorar a qualidade do ar na região.
Enquanto isso, a pergunta que fica: como evitar que isso se repita? Depósitos como esse são essenciais para a economia circular, mas claramente precisam de mais fiscalização. Muito mais.