Incêndio de grandes proporções atinge condomínio desabitado em Jaú — veja imagens
Incêndio consome condomínio desabitado em Jaú

Era para ser só mais um dia tranquilo no bairro Jardim Pedro Ometto, em Jaú. Até que, por volta das 14h desta quarta-feira (31), o céu escureceu — mas não por causa das nuvens. Uma densa cortina de fumaça tomou conta da região, sinal de que algo grave acontecia.

O alvo das chamas? Um condomínio residencial abandonado, que virou palco de um incêndio de deixar até os bombeiros de cabelo em pé. "Quando chegamos, o fogo já tinha engolido boa parte da estrutura", contou um sargento que preferiu não se identificar — afinal, a investigação mal começou.

O combate às chamas

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros correram contra o tempo. Enquanto dois caminhões-pipa despejavam torrentes d'água, outros militares isolavam a área — sorte que o local estava vazio, senão o estrago poderia ser maior. "Dá um aperto no coração ver um prédio virando cinza", comentou uma vizinha, que filmou tudo pelo celular.

  • Fogo começou no térreo e se alastrou rápido
  • Estrutura comprometida em 60%, segundo peritos
  • Não há registro de vítimas — humanas ou animais

E agora? A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as causas. Entre os suspeitos: um possível curto-circuito (o prédio tinha fiação exposta) ou — quem sabe? — ação criminosa. "Tem muito mendigo que usa esses lugares abandonados", lembrou um morador, enquanto observava os escombros ainda fumegantes.

Efeitos colaterais

Além do prejuízo material — que deve passar dos R$ 500 mil —, o incêndio trouxe outros transtornos:

  1. Trânsito caótico na Rua Argentina por quase 3 horas
  2. Comércios próximos tiveram que fechar as portas
  3. Fumaça irritante causou problemas respiratórios em idosos da região

"Isso aqui era um perigo ambulante", resmungou um aposentado, apontando para o condomínio que, agora, mais parece cenário de filme apocalíptico. Enquanto isso, a Defesa Civil avalia se o que restou da construção precisa ser demolido — porque, convenhamos, ninguém merece ter um "castelo de ruínas" como vizinho.