
A madrugada de segunda-feira, 22 de setembro, ficou marcada por uma tragédia de cortar o coração na pacata Clementina, cidade do interior paulista. Por volta das 3h30, o silêncio da noite foi quebrado por labaredas assustadoras que tomavam conta de um galpão numa propriedade rural. E o pior: havia alguém lá dentro.
Os bombeiros de São José do Rio Preto, acionados às pressas, enfrentaram uma verdadeira corrida contra o tempo. Quando finalmente conseguiram controlar o fogo, a cena era desoladora. No meio dos escombros ainda fumegantes, encontraram o corpo sem vida de um homem de 54 anos. As queimaduras, segundo as primeiras informações, eram extensas e fatais. Uma fatalidade que, convenhamos, poderia ter sido evitada.
A identidade da vítima ainda não foi divulgada oficialmente – afinal, a família precisa ser localizada e comunicada com o cuidado que um momento tão delicado exige. O que se sabe é que ele era um trabalhador rural, conhecido na região. Imagina só a cena: um sujeito tranquilo, provavelmente dormindo após um dia duro de labuta, surpreendido por um incêndio de proporções assustadoras.
O que terá provocado as chamas?
Eis a pergunta que fica pairando no ar, mais denso que a fumaça que subiu ao céu clementinense. A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as causas do incêndio. Será que foi um curto-circuito numa instalação elétrica precária? Um vazamento de gás? Ou simplesmente o acúmulo de materiais inflamáveis num local inadequado? A verdade é que, no campo, esses perigos muitas vezes são subestimados.
Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local fazendo a perícia técnica. Eles vão vasculhar cada centímetro daquele galpão destruído, procurando por pistas – um fio derretido de uma maneira específica, um cheiro característico, qualquer coisa que possa contar a história real por trás do início do fogo.
- Horário: Por volta de 3h30 da madrugada de segunda-feira (22/09).
- Local: Fazenda na zona rural de Clementina, SP.
- Vítima: Homem, 54 anos, trabalhador rural.
- Status: Morte carbonizada.
- Investigação: Polícia Civil e Perícia do IC apuram as causas.
Enquanto a investigação corre em sigilo, a comunidade de Clementina fica de luto. Uma morte dessas mexe com todo mundo numa cidade do interior. É um baque. Um lembrete cruel de como a vida pode ser frágil, especialmente quando menos se espera. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Birigui, onde será realizado o exame de necropsia que, talvez, ajude a fechar alguns capítulos dessa história triste.
Uma perda irreparável. E a sensação que fica é a de que, no fim das contas, só restaram cinzas e perguntas.