Tragédia em Santana do Paraíso: Homem morre eletrocutado ao consertar telhado
Homem morre eletrocutado em telhado em Santana do Paraíso

Era pra ser mais um dia comum de serviços, desses que a gente faz pra manter a casa em ordem. Mas o que deveria ser uma simples manutenção no telhado terminou em tragédia nesta quarta-feira (3), em Santana do Paraíso, no Vale do Aço mineiro.

Por volta das 14h30, tudo mudou para um homem de 41 anos — que ainda não teve o nome divulgado — enquanto ele consertava o telhado da própria casa. Testemunhas contaram que ouviram um barulho seco, seguido por um silêncio pesado. Algo tinha dado terrivelmente errado.

Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde demais. O socorro veio de Rio Piracicaba, a cidade vizinha, mas nenhum dos esforços foi suficiente para reverter o pior. A descarga elétrica foi fatal, segundo os profissionais que atenderam a ocorrência.

O perigo mora em casa?

Pois é. A gente sempre pensa que acidente é coisa que acontece longe, na rua, no trabalho... mas a verdade é que alguns dos riscos mais sérios estão bem onde a gente menos espera. Eletricidade não brinca em serviço — e telhados, com fiações próximas ou até mesmo antenas, podem se transformar em armadilhas mortais.

Não é a primeira vez que uma história assim acontece, infelizmente. Só no primeiro semestre deste ano, os registros de acidentes com energia elétrica em Minas Gerais já assustam. E o pior: a maioria poderia ter sido evitada.

Como se proteger?

  • Desligue sempre o disjuntor geral antes de qualquer conserto que envolva altura ou pontos elétricos
  • Mantenha distância segura de qualquer fiação — a proximidade é um risco mudo
  • Use equipamentos de proteção, mesmo em serviços caseiros. Sim, isso inclui luvas e calçados isolantes
  • Chame um profissional quando o serviço envolver rede elétrica. Às vezes, a economia não vale a vida

O corpo da vítima foi encaminhão para o IML de Coronel Fabriciano, e a Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias exatas do acidente. Uma morte dessas deixa marcas — na família, nos amigos, na comunidade inteira.

Restam apenas as lembranças e um alerta silencioso para que histórias como essa não se repitam. Porque no fim das contas, segurança deveria ser sempre a primeira ferramenta do dia.