Parecia cena de filme, mas era a pura realidade. Nesta quarta-feira, por volta das 15h, um fogo danado começou a crescer perto do aterro da Estrutural, e meu Deus, como aquilo se alastrou rápido. Quem passava pela DF-085 mal podia acreditar nos olhos – uma cortina de fumaça preta e densa subindo pro céu, um espetáculo assustador.
Os bombeiros, heróis de sempre, foram acionados na hora. Mas confesso que a situação era tensa – o vento não dava trégua, espalhando as chamas que ameaçavam chegar perto da pista. Teve momento que o trânsito simplesmente parou, e não é exagero dizer que o caos tomou conta da região.
O que se Sabe até Agora
Segundo as primeiras informações – e aqui é importante não criar alarmismo – o fogo começou numa área de vegetação bem próxima ao Lixão da Estrutural. A origem? Bom, isso ainda é um ponto de interrogação enorme. Pode ter sido uma bituca de cigarro mal apagada, uma queimada que fugiu do controle… a verdade é que ninguém sabe ao certo ainda.
O Corpo de Bombeiros mandou tudo que tinha pra lá: três viaturas terrestres e até um helicóptero do Grupamento Aéreo (GRAER). Sim, um helicóptero! Isso porque o acesso por terra era complicadíssimo, cheio de obstáculos. A estratégia foi combater o incêndio de cima e por todos os lados.
E o Trânsito? Esquece.
Quem precisava pegar a DF-085 na parte da tarde se deparou com um verdadeiro inferno na terra. A fumaça era tão espessa que reduzir a velocidade não era opção, era necessidade. A visibilidade ficou praticamente zero em alguns trechos, o que forçou o fechamento parcial da pista. Motoristas relataram ter ficado presos no trânsito por mais de uma hora, num calor de rachar, vendo a fumaça escura tomar conta de tudo.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) não teve escolha a não ser orientar todo mundo a evitar a região. A alternativa era pegar um longo desvio pela EPGU, o que, convenhamos, ninguém merece no meio do dia.
E os vídeos? Ah, os vídeos começaram a pipocar nas redes sociais e são de cair o queixo. De dentro dos carros, dá pra ver a dimensão do estrago – uma muralha de fumaça encobrindo tudo, com labaredas laranjas vivas cortando a vegetação seca. É de arrepiar.
Às 17h, a situação ainda não estava totalmente controlada. Os bombeiros trabalhavam sem parar, mas o vento insistia em ser o vilão da história. Não há informações, até o momento, de que o fogo tenha atingido áreas residenciais ou que haja feridos. Um alívio, né? Mas o susto, esse ficou.
Moradores da região já estão acostumados com esse tipo de incidente, especialmente no período de seca, que é brutal no Cerrado. Mas a magnitude desse incêndio em particular pegou todo mundo de surpresa. Agora é torcer para que os ventos mudem e ajudem no trabalho de apagar esse pesadelo.
