
Imagine o barulho ensurdecedor no pátio de uma escola estadual, no meio do intervalo. De repente, o que parecia ser mais uma manhã comum em Araçatuba se transformou num cenário de caos e preocupação. Uma explosão — sim, uma explosão real — feriu uma adolescente de 16 anos nesta sexta-feira, 20.
A vítima, que cursava o segundo ano do ensino médio, sofreu queimaduras significativas nas mãos. Testemunhas relataram que um artefato caseiro, algo que parecia uma espécie de rojão ou engenhoca improvisada, simplesmente detonou enquanto ela segurava. O estampido ecoou pelos corredores, deixando todos em estado de choque.
O que se sabe até agora?
Segundo a Polícia Militar, tudo indica que se tratava de um objeto artesanal — algo que ninguém esperava encontrar dentro de um ambiente escolar. A direção do colégio agiu rápido e acionou os bombeiros e o SAMU quase que instantaneamente. A garota foi levada ao Hospital de Urgências de Araçatuba (HUA) e, felizmente, seu estado de saúde é estável. Mas o susto, ah, esse ficou.
Ninguém ainda sabe ao certo como aquele artefato foi parar dentro da escola. Seria uma brincadeira que deu horrivelmente errado? Algo intencional? A polícia já abriu investigação para descobrir a origem do objeto e como ele chegou até lá. Enquanto isso, pais, alunos e professores seguem apreensivos — e com razão.
E aí, o que isso reflete?
Além do óbvio — a total quebra de segurança no ambiente educacional —, casos como esse reacendem o debate sobre vigilância dentro e fora das escolas. Araçatuba não é a primeira cidade a passar por um susto desses, mas a gente sempre espera que seja a última. Não é mesmo?
O governador de São Paulo, Nereu Crispim, já se manifestou através das redes sociais, classificando o ocorrido como "grave e inaceitável". Prometeu apuração rigorosa — e que medidas seriam tomadas. Mas, convenhamos, depois que a bomba estoura, pouco adianta promessa. O que a gente quer é prevenção.
Enquanto a estudante se recupera — física e emocionalmente —, a comunidade toda respira aliviada por não ter sido pior. Mas fica o alerta: até quando nossas escolas seguirão vulneráveis a esse tipo de incidente?